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Fração Imobiliária: a tendência que tem aquecido o mercado nacional * Por Joaquim Brandão Neto

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Seguindo a tendência da “economia compartilhada”, o segmento de fração imobiliária (Fractional) tem se expandido cada vez mais no mercado turístico imobiliário nacional. Isso nada mais é que um retrato fiel do sucesso desse conceito, que inicialmente se desenvolveu na Europa, foi se expandindo para os EUA e hoje é sucesso absoluto no Caribe, além de já movimentar bilhões no mercado nacional.
A “economia compartilhada” é uma realidade que acontece de inúmeras formas: há compartilhamento de aviões, helicópteros, carros de luxo e outros ativos de custo expressivo. E para viabilizar essas e outras aquisições, dividir é uma alternativa econômica e inteligente, já que as despesas e os custos de aquisição são rateados entre todos os proprietários.
Trazendo isso para o cenário turístico imobiliário, a ideia do compartilhamento pode transformar nossa oferta em produtos fantásticos, uma vez que o proprietário adquire uma fração de um imóvel que irá lhe proporcionar uma utilização na medida de suas necessidades e possibilidades financeiras, pagando somente pelo período que irá realmente utilizá-lo, aliado ao fato de que, para o empreendedor, trata-se de um instrumento sólido econômico.
Atualmente grandes redes hoteleiras como Disney, Hard Rock e Meliá são cases de sucesso em Multipropriedade. Em Orlando, por exemplo, é comum encontrarmos dentro dos parques vários pontos de prospecção focados 100% no fracionado ou no modelo timeshare. Será que essas grandes empresas estão em busca apenas de angariar recursos financeiros?
No início até pode-se dizer que sim, porque um dos propósitos iniciais desse conceito era cobrir a ociosidade dos apartamentos. Mas na atualidade o cenário é diferente; hoje, o modelo é um meio de fidelizar clientes, com a entrega de um produto superior a um custo mais acessível, se comparado a aquisição individual de uma unidade habitacional.
No Brasil o negócio de propriedades imobiliárias comercializadas no sistema de fracionado fechou o ano de 2016 com a soma superior a R$ 11 bilhões em vendas, ou seja, um número 5 vezes maior que no ano anterior. Se fizermos uma retrospectiva de uma década atrás, quando esse conceito começou no País, é possível observar que o fractional não teve a oportunidade de negócio que temos atualmente. Mas o que mudou ao longo desses anos?
A reposta para tamanho crescimento deve-se, principalmente, a evolução comportamental e cultural dos brasileiros, que hoje conhecem a necessidade de viajar, aliado também à formatação do produto. O modelo fracionado possibilita a uma família de médio poder aquisitivo a compra de uma segunda moradia de lazer, por exemplo, o que no passado não seria possível. A diferença, nesse caso, é a venda em frações de um determinado número de cotas.
Por outro lado, o modelo de propriedades fracionadas também oferece possibilidades para um público ainda mais exigente, que preza pelo conforto e exclusividade, com diversos empreendimentos de extenso portfólio e produtos distintos, que incluem as melhores acomodações com o objetivo de atender o público A e garantir sua fidelização.
As empresas que trabalham com a modalidade de propriedade fracionada têm crescido, em média, 60% ao ano. No Brasil, são quase 300 empreendimentos comercializando tempo compartilhado ou fracionado, sendo este último ainda mais atrativo, tanto para o consumidor final quanto para o incorporador. Atualmente é possível encontrar incorporadores com empreendimentos prontos ou até mesmo começando do zero, que possuem uma boa área para construir, em um local aspiracional e potencial para o turismo, que conseguiriam atingir cifras 20% maiores com uma comercialização no formato de fração imobiliária se comparado a um lançamento imobiliário convencional.
Para acompanhar essa tendência de mercado é necessário sincronizar alguns itens que são imprescindíveis para o sucesso desse nicho de mercado que só tende a crescer: ter uma boa área; entregar um bom empreendimento; garantir uma incorporadora e comercializadora idôneas; e a parceria com uma empresa de intercâmbio, como a RCI. Preenchidos esses principais requisitos, é possível entregar ao consumidor final a forma mais inteligente, econômica e prática de investir em férias.

 
 
* Joaquim Moreira Brandão Neto  é CEO da Tendência Consultoria Multipropriedade

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