HOTELARIA
NEGÓCIOS
ENTRETENIMENTO
MULTIPROPRIEDADE
EXPERIÊNCIAS
MERCADO
PARQUES

Eventos de conteúdo e feiras são gatilhos para o networking e conhecimento

Compartilhe esta matéria!

WhatsApp
Telegram
Facebook
Twitter
LinkedIn
Email

* Por Eduardo Murad, diretor-executivo da Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas


Todo ano, o mercado de eventos e viagens corporativas se reinventa. A transformação pode ocasionar um grande movimento – que é responsável por mobilizar o setor e a indústria como um todo. Na mesma medida, também pode reverberar pequenas inovações e melhorias nas experiências com o público. O fato é que há sempre algo ou alguém que inspira e transforma o cenário deste segmento.
Em 2018, até novembro, as viagens corporativas somaram R$ 67,3 bilhões, um crescimento de 0,4% em relação ao ano anterior. O dado foi revelado na Pesquisa Conjuntural de Viagens Corporativas (PCVC), que lançamos de forma inédita no LACTE14, recentemente realizado em São Paulo. Trata-se de um estudo possível de ser realizado graças à uma parceria estratégica que fizemos com Mariana Aldrigui, professora e pesquisadora da Universidade de São Paulo. O estudo destacou ainda o desempenho esperado pelo setor em 2019: expectativa de crescimento de 4,2%, o que eleva a expectativa de faturamento a R$ 70,16 bilhões.
Um mercado tão promissor traz também muitas oportunidades, quer seja no que se refere à inovação, quer seja na geração de novos negócios ou ampliação do conhecimento. Acompanhar o crescimento do setor e ficar antenado às mudanças e novos rumos requer dos profissionais um olhar atento, ágil e dinâmico, para que, rapidamente, possam trazer para a realidade em que atuam novos rumos de trabalho e realização de ações.
Fazer esse benchmarking implica em ser e estar presente, reciclar conhecimento e ter um olhar pragmático do que é possível absorver, adaptar e realizar de forma consistente e factível na individualidade de cada cliente e/ou companhia.
E dentro desse universo de oportunidades, os eventos e feiras que reúnem profissionais de diferentes níveis e categorias da cadeia do turismo cumprem um papel relevante de estimular a troca e o networking. O ambiente é propício para novos negócios, uma vez que todos que ali estão seguem com a premissa de ampliar relacionamento, desenvolver novas oportunidades e fortalecer o networking.
A predisposição para ouvir e para falar em eventos do setor ou em feiras é muito maior do que em outros tipos de reuniões. Assim, a probabilidade de criar laços mais fortes e fortalecer-se como profissional reconhecido e bem relacionado no setor se expande.
Para o gestor de viagens é um mundo ainda pouco explorado, mas riquíssimo em oportunidades e boas iniciativas. A feira e/ou evento corporativo traz um mundo de possibilidades que aumentam os horizontes de atuação desses profissionais. Por isso, o aculturamento para que este perfil de profissional participe e estimule pares e equipes a compartilhar destas experiências são fundamentais para contribuir com a inovação da gestão e aperfeiçoamento do networking.
Para ser efetivo, é preciso considerar que o networking precisa ir além da afinidade. É preciso técnica e saber, ao fim e ao cabo, o que se deseja com a aproximação e relacionamento estabelecidos nestes encontros. Alguns pontos são essenciais para gerar aproximação e iniciar uma conversa que pode render frutos profissionais. Definir um objetivo claro e conciso é um deles. Ter conhecimento sobre o perfil do evento que vai visitar e o tipo de público com que vai se relacionar é indispensável para alinhar o discurso e aproveitar melhor o momento de interação e apresentações. Eventos e feiras em geral trazem tendências dos mais diversos segmentos e saber onde procurar a informação aumenta a capacidade de relacionamento e de novas abordagens.
Na linha de inovação é importante não ter pudor. Empresas e pessoas estão no evento para verem e serem vistos. Assim, perguntar e entender as propostas ali expostas são gatilhos que contribuem para desenvolver diferentes processos e protocolos em ações já existentes.
Visitar e participar de eventos, analisar o mercado e conhecer os diversos caminhos e opções que estão em alta é uma prática muito comum em outros setores. Porém, ainda pouco exercitado pela categoria de gestores de viagem e eventos corporativos. Enquanto Associação, recomendamos cada vez mais a utilização da técnica como ferramenta para aprimorar conhecimento e fortalecer relacionamentos.
Prova desse comprometimento é a participação no projeto Innovation MICE, – idealizado por nós da ALAGEV e pela MPI Brasil, que tem como parceiros a WTM Latin America, a AMPRO e o Fórum de Eventos.  O roteiro convida buyers a vivenciar experiências em diferentes eventos para que, a partir disso, possam elencar as tendências e novidades vistas e aprovadas em cada oportunidade.
No fim, mesmo sabendo a importância do digital, podemos afirmar o face to face ainda é a melhor forma de se relacionar, aprender e ensinar. Neste sentido, os grandes eventos, que reúnem milhares de profissionais e oportunidades, cooperam para um networking contínuo e para um setor que cresce em perspectiva e mercado.
Sem dúvida alguma, o ganho é para todos: do profissional à empresa que ele representa, passando, claro, pelos viajantes que são diretamente impactados pelas melhorias implementadas nas políticas.
(*) Eduardo Murad é diretor-executivo da Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas
WhatsApp
Telegram
Facebook
Twitter
LinkedIn
Email

Clique para compartilhar!

Deixe sua opinião!

Vote para PERSONALIDADE DO ANO no mercado de propriedade compartilhada.

Decida quem foi a “Personalidade do Ano” no nosso mercado! O resultado será exibido na página principal no dia 31 de Fevereiro de 2000