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Tempo compartilhado vai se transformar em algo voltado para a experiência, aponta CEO da Aviva

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Francisco Costa Neto também falou sobre outras tendências para hotelaria, entretenimento e gestão de negócios


Acompanhar e analisar as tendências é fundamental para qualquer segmento. A partir da destas análises, as empresas conseguem melhorar e se manterem relevantes para os consumidores. A Aviva, grupo de entretenimento, detentora dos complexos Rio Quente, em Goiás, e Costa do Sauípe, na Bahia, é um exemplo de empresa dos segmentos de turismo, hotelaria e tempo compartilhado que consegue sempre inovar e lançar novidade de acordo com as tendências.
O CEO da Aviva, Francisco Costa Neto, conversou com a Turismo Compartilhado durante o ADIT Invest 2019, evento organizado pela ADIT Brasil, que aconteceu em 06/08, em São Paulo/SP, sobre as tendências para multipropriedade, timeshare, hotelaria, entretenimento e gestão de negócios.
Como definir boas práticas para o modelo de multipropriedade?
Dentro desse modelo há as várias áreas que devem interagir em sinergia, seja hospitalidade, tempo compartilhado ou multipropriedade. Para isso, é uma constante lembrança que temos que fazer para essas áreas andarem juntos, conviver juntos. Tem que ter relacionamentos pessoais entre essas áreas, para que possamos tratar o cliente como um só. Muitas vezes há uma tendência de segmentar de acordo com modelo. A ideia é ter unidades trabalhando em prol de qualquer cliente, independentemente de qual modelo de negócio.
A Aviva passou por uma mudança em seu posicionamento, tornando-se um grupo de entretenimento, com a proposta de oferecer entretenimento total aos clientes. Como essa mudança é refletida para os colaboradores e gestão da empresa?
Toda empresa de sucesso tem um propósito. O nosso propósito é fazer famílias felizes. Todos nós temos famílias. E esse propósito casa muito bem com qualquer colaborador, que a gente chama de associado. Recentemente ganhamos o Great Place to Work, que reflete o zelo que temos pelo associado, que traduz o zelo pelo cliente. A gente procura comunicar muito bem esse propósito ao associado e fazer ele se sentir parte dessa história.
Quais ações são realizadas para levar esse propósito aos associados?
Quando se trabalha com um conceito que não é físico, mas de estado de espírito, a consumação da experiência, então buscamos trazer coisas tangíveis. Por exemplo, no Dia dos Pais fazemos coisas especiais e especificas aos associados. A própria recepção do novo associado na organização fazemos de uma forma diferente, como um dia de celebrar, pois temos um novo associado entrando no nosso grupo.
Quais evoluções e melhorias a hotelaria e turismo mais necessitam, serviços, profissionais ou tecnologia?
Essa questão tecnologia é muito importante. Estamos subestimando a capacidade da tecnologia hoje. Nós temos alguns exemplos, como a pulseira que abre o quarto e faz o consumo, o reconhecimento facial, a capacidade do wi-fi dentro do resort. Iremos lançar neste segundo semestre na Costa do Sauípe um sistema de wi-fi direcionado pela presença do calor, de acordo com quanto mais precisa de rede, daremos mais rede para o grupo de pessoas que estão ali, para aumentar a velocidade da internet. Ainda estamos explorando pouco e há muitas oportunidades. Também a capacitação e treinamento para fazer que o novo associado entenda os Millennials.
Como que os modelos de timeshare e multipropriedade podem se reinventar para atender as futuras gerações?
Essa é uma pergunta de R$ 1 bilhão ou mais. A indústria de timeshare tem faturamento de cerca de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões por ano. E a multipropriedade talvez seja o dobro disso. Há um crescimento na discussão que a multipropriedade é um produto mais favorável para essa nova proposta, com direito a escritura e mais garantia da propriedade. E o direito de uso ficou mais efetivamente com o timeshare. Ambas as indústrias vão se transformar em algo que não temos hoje, que é algo voltado para a experiência. Acredito que teremos esses produtos com uma outra cara, um outro nível de lealdade e experiência que não conseguimos enxergar hoje. O ser humano não vai mudar nos próximos 20 anos, mas nossas vontades, nossas tendências de consumo vão se transformar. E temos que estar atentos ao que as novas gerações estão pedindo, os Millennials e a Geração Z. Esse apego ao direito de uso por longo prazo ou direito de propriedade são apegos a experiências, a momentos com a família e lazer. Temos que entender como prover isso de uma forma diversificada, para que voltem e recomendem para amigos.

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