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Qual o estágio de amadurecimento do setor de parques e entretenimento do Brasil atualmente?

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O presidente do Sindepat, Murilo Pascoal, analisou algumas questões importantes atuais para parques de diversão e aquático

Para tratar do crescimento do setor de parques de entretenimento e turismo no país, o Sindepat Summit promoveu o talk show ‘’O Brasil cresce com os parques. Novidades e tendências do entretenimento turístico’’, com o editor-chefe do Panrotas, Artur Andrade, realizando perguntas para Murilo Pascoal, presidente do Sindepat.

Organizado pelo Sindepat (Sindicato Integrado de Parques e Atrações Turísticas), o Sindepat Summit é um evento dedicado a indústria de parques e entretenimentos turísticos, que busca debater tendências, negócios e promover o networking, e acontece nos dias 21 e 22 de agosto, em Brasília/DF.

Murilo Pascoal reforçou a importância do setor para a economia brasileira: 30 milhões de visitantes por ano, 130 milhões de investimento e 15 mil empregos gerados.

O primeiro assunto abordado foi a isenção de impostos para importação de equipamentos para parques de diversão e aquáticos. No final do ano passado, houve alguns benefícios de impostos para essa importação, mas o Sindepat ainda não está satisfeito, e quer a isenção definitiva de impostos.

‘’Esses equipamentos são pontos fundamentais da criação, desenvolvimento e crescimento de toda a indústria. É preciso que esses equipamentos sejam classificados com bens de capital, em vez de bens de consumo. Hoje, os equipamentos são tratados como bens de consumo, como uma geladeira, algo que se compra para consumo final’’, disse Murilo Pascoal.

Aliás, o que o presidente do Sindepat espera do poder público é leis que beneficiem o setor, investimentos em infraestrutura, saneamento, segurança e aeroportos. O desenvolvimento e busca por capital é responsabilidade dos empresários.

Parques aquáticos x parques secos

Essa isenção de impostos iria beneficiar, de acordo com o presidente do Sindepat, principalmente o desenvolvimento de parques secos, pois os equipamentos exigem um investimento maior. ‘’O investimento para parque seco, em nível internacional, é muito mais alto que em um parque aquático’’.

Novas atrações

Para Murilo Pascoal, todas as empresas do setor de parques necessitam investir em novas atrações. ‘’Se não tiver novidades não vai ter uma vida longa. Isso que faz as pessoas voltarem aos parques’’.

Outra mudança da legislação importante apontada pelo presidente do Sindepat que beneficiará o setor de parques é a entrada de empresas aéreas estrangeiras no mercado. Aliás, ele afirmou que os destinos foram muito prejudicados com a crise no setor de aviação, com a Avianca, desde o final do ano passado.

Parques do exterior

Para Murilo Pascoal, os parques do Brasil estão no mesmo nível dos parques internacionais. ‘’Os  parques no Brasil vêm investindo em produtos de qualidade. Os fornecedores dos parques brasileiros são os mesmos dos parques internacionais. A gente faz um produto bem feito’’.

Apesar disso, ainda é muito difícil concorrer com parques do exterior. ‘’O imaginário para uma viagem ao exterior é muito forte. E a Disney é uma marca muito forte, não há como concorrer’’, afirmou o presidente do Sindepat.

Murilo Pascoal enfatizou que a maior revolução do segmento de parques dos últimos anos não foi em atrações ou entretenimento, mas a internet. ‘’A questão digital está fazendo uma revolução, a questão da venda e processamento do ingresso, hoje tem tudo no digital’’.

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