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‘‘Empreender, permanecer e crescer no mercado de multipropriedade é desafiador''

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  • Entrevista com David Lustosa, Diretor do Grupo Golden Dolphin

O Diretor do Grupo Golden Dolphin, David Lustosa, no qual a VR4 Share faz parte, fala sobre o crescimento da comercializadora de multipropriedade, os desafios do mercado de propriedade compartilhada e sobre parcerias com marcas internacionais


Quais os planos da VR4 Share para o médio e longo prazo?
Ao infinito e além! Quando se fala em planos de médio e longo prazo remete-se à expectativa de crescimento, e se existe um elo que une todos os negócios do mundo, independentemente da área de atuação, é o desejo de crescer. Conquistar mais clientes, aumentar o faturamento e ver a marca se destacar são desejos que motivam todos os empreendedores a darem tudo de si todos os dias. Para nós, crescer é um processo orgânico, haja vista o grande potencial que o mercado apresenta. Todavia, somos conscienciosos de que crescer não é uma tarefa fácil, mesmo trabalhando diuturnamente para que isso aconteça, visto que não atuamos sozinhos no mercado. Ao contrário, esse se apresenta a cada dia altamente competitivo e desafiador. Sem considerar os riscos das incertezas políticas e econômicas. Dessa forma, nosso propósito de crescimento, sem ordenar em ordem de importância, está alicerçado em: i) estudar e buscar conhecer profundamente o mercado de multipropriedade; ii) estabelecer as melhores práticas gerenciais e de governança; iii) utilizar dos melhores sistemas e ferramentas tecnológicos; iv) formar e sempre trabalhar com os melhores profissionais; v) trabalhar sempre com o foco do cliente; vi) atuar com ética e respeito ao meio-ambiente e a todos os públicos, e; vii) ter no lucro a métrica de existência da empresa.
Quais os desafios de empreender no mercado de multipropriedade?
Bem, existe uma máxima popular que afirma que “empreender no Brasil é para os fortes”. Essa afirmação parte de 03 premissas básicas existentes que são: burocracia, carga tributária e custo trabalhista. Agora potencialize essas questões em um mercado incipiente, em franco crescimento, e ainda sem regulamentação jurídica específica? Há ainda outros riscos inerentes à atividade, como por exemplo: atuação de aventureiros em todos os níveis no negócio, assim como, excesso de oferta de produtos em um mesmo destino. Por conseguinte, podemos inferir que empreender, permanecer e crescer no mercado de multipropriedade é desafiador.
Por que é importante para empreendedores terem uma consultoria especialista como parceira?
Preliminarmente, é importante entender o conceito de “especialista”, já que há muitas empresas e “profissionais” no mercado que se dizem “especialistas”e “especializados” em multipropriedade. Por definição, nós da VR4, somos especializados em multipropriedade, considerando a multiplicidade de profissionais generalistas que fazem parte da nossa equipe. Entretanto, nosso propósito, e foco de negócio, é tão somente a comercialização de frações imobiliárias. Há uma diferença gritante na qualidade do que é oferecido por um profissional especialista e na “qualidade” do que é oferecido por um profissional generalista.
Quando vamos a um médico, por exemplo, sabemos da importância da nossa saúde, e por isso nos preocupamos com o conhecimento que esse especialista tem, com as habilidades que possui e de que maneira essas competências se somam para que ele indique o melhor tratamento para o nosso caso. Se traçarmos um paralelo, veremos que a atuação da consultoria especialista para o empreendedor é o médico da empresa! Será ela que fará o diagnóstico preciso do mercado. Será ela que irá propor o melhor “remédio” a fim de evitar ou mitigar as probabilidades de erros e, por consequência, desperdícios de dinheiro, proporcionando dessa forma ao empreendedor, alcance do objetivo proposto de forma sustentável e rentável.
              
Quais os desafios para empresas brasileiras conseguirem parcerias com marcas internacionais?
Já dizia o ditado que, “uma andorinha só não faz verão”. Essa máxima, em determinados momentos, vale também para as empresas, visto que parceria comercial é a melhor maneira para alcançar o sucesso no mundo dos negócios. Entretanto, os desafios em estabelecer quaisquer parcerias comerciais já são enormes em quaisquer circunstâncias, em razão de diferenças ideológicas, perda de autonomia, falta de estabilidade, dentre outras. Do ponto de vista de formação de parceria com marca internacional, soma-se as dificuldades de romper com os desafios naturais de qualquer parceria, os desafios do parceiro internacional aceitar o chamado ”Risco Brasil”, a pecha adquirida de querermos levar vantagem em tudo e a infinidade das leis brasileira.
O que as grandes marcas internacionais procuram nas empresas parceiras?
Como o princípio fundamental básico de toda empresa é a obtenção do lucro, inicialmente as grandes marcas “enxergam” a oportunidade de maximizar ganhos, e claro, ao ampliar participação no mercado global, reduz o impacto da concorrência local. Entretanto, as grandes marcas internacionais mesmo com possibilidade plena de obtenção de lucro e ampliação de mercado, não estabelecem parcerias sem antes realizar amplo e profundo processo de due diligence, não somente no aspecto contábil/financeiro, mas também quanto as boas práticas de governança e de compliance.
O que o mercado brasileiro tem a ganhar com entrada de marcas internacionais?
Do ponto de vista de economia global, o Brasil ainda é um país jovem e com abertura de mercado recente, assim, além da visibilidade que o país ganha ao acolher uma grande marca, ganha-se também know how, comprometimento obsessivo com a excelência, inovação e aprende a ter obsessão por detalhes.
Há espaço para mais empresas estrangeiras investirem no mercado de multipropriedade e hotelaria do Brasil?
Claro que sim, até porque um dos princípios da economia é o da concorrência perfeita, que em tese deveria existir no mercado, muitos compradores e muitos vendedores. De maneira que nenhum comprador ou vendedor exerça influência sobre o preço. Obvio que não estamos falando de qualquer produto, não obstante, a concorrência estimula inovação, distribui renda, regula o mercado e reduz a atuação dos aventureiros e aproveitadores.

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