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Como o Metaverso poderá mudar a forma de se fazer negócios?

Gigantes da tecnologia anunciam grandes investimentos para desenvolver suas plataformas de metaversos

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Cantora Ariana Grande fez um show no jogo Fortnite

Metaverso é a palavra tecnológica do momento! O interesse e curiosidade sobre o metaverso explodiu no final de 2021, como já aconteceu anteriormente com blockchain, criptomoedas, internet 5G, inteligência de dados, internet das coisas, entre outras, que já figuram em conversas e planejamentos de novos negócios de várias empresas pelo mundo. O metaverso poderá trazer um impacto enorme para os setores de entretenimento, negócios, financeiro e relações humanas.

Mas o metaverso ainda não existe de fato, é apenas um conceito e projetos. Porém, o que precisa ser esclarecido é que o metaverso não é nenhuma novidade, já é falado há algum tempo por empresas de tecnologia, mas ainda está em desenvolvimento. Diferentemente de outras tecnologias, como realidade virtual, realidade aumentada, imagens 3D, blockchain, internet das coisas, que já estão mais consolidadas e são utilizadas por vários segmentos.

Apesar de todo hype, as empresas desbravadoras ainda não sabem muito bem como será ou funcionará o metaverso. Uma pista do que querem para o metaverso é o filme Jogador Nº 1, de 2018, dirigido por Steven Spielberg, que seria um ambiente em que as pessoas podem fazer de tudo: trabalhar, comprar, vender, encontrar com outras pessoas, se divertir, viajar, praticar esportes, etc. Mas ainda não é possível cravar que este será o metaverso, pois pelo que se observa as empresas têm visões e objetivos diferentes.

Tecnologicamente, o metaverso deverá ser uma evolução da realidade virtual, realidade aumentada, jogos on-line, blockchain, criptomoedas, tokens, tokens não fungível (NFT’s) e redes sociais.

Então, se é algo ainda em desenvolvimento, por que virou o assunto do momento? Apenas uma palavra: Facebook. O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou em outubro do ano passado a mudança estratégica da empresa, passando a se chamar Meta e apostando alto no metaverso, com investimento de R$ 10 bilhões para desenvolver sua própria plataforma.

Desde então, mais pessoas se interessaram pelo metaverso e as companhias que já estavam investindo em suas plataformas no mundo virtual aceleraram seu desenvolvimento, transformando a criação do metaverso em uma corrida, além de outras empresas de outros segmentos que anunciaram o interesse em terem suas marcas expostas nessas plataformas do mundo virtual.

Visões sobre o metaverso

Nike tem o seu ambiente no Roblox

Cada empresa está desenvolvendo seu próprio metaverso independentemente. A Meta tem a visão de uma rede social, que já vem do Facebook e Instagram, querendo misturar o real e o virtual. A primeira investida da Meta é a plataforma já em funcionamento Horizon World. Já a Microsoft anunciou a criação da plataforma Mesh, com o intuito de utilizar o metaverso para o mundo corporativo, para reuniões e negócios. Mas também está desenvolvendo novos conceitos, ideias e hardwares de metaversos para o game Xbox e para jogos online, como o Minecraft.

Já a Walt Disney Company também está investindo pesado para criar o primeiro parque temático metaverso, com até o desenvolvimento de uma tecnologia própria, já patenteada, de simulador de realidade virtual em que o usuário não precisará utilizar óculos de realidade virtual ou fones de ouvidos.

Saindo um pouco do campo empresarial, no final do ano passado, a China, que deverá assumir a dianteira de maior economia e principal inovador tecnológico do mundo em breve, também entrou na corrida pelo metaverso, com uma empresa estatal dedicada a esta inovação tecnológica. E isso é claro com o “apoio” das empresas chinesas, como a ByteDance, proprietária do TikTok, e Alibaba, entre outras, em um mercado que deve movimentar cerca de R$ 42 trilhões.

Empresas de games estão na frente pelo metaverso

Porém, as empresas que estão mais avançadas no conceito de metaverso são as do segmento de games, em que já contam com movimentações financeiras de criptomoedas e oferecem ganhos reais aos seus jogadores, que até já podem adquirir criptoativos dentro dos jogos, desde terrenos, roupas, armas até NFT´s. Em um futuro breve, haverá o investidor profissional de produtos ligados ao metaverso.

Lançado em 2003 e com seu auge em 2010, o Second Life foi o jogo ou rede social que mais chegou perto de um metaverso, mas não vingou como outras plataformas de mídias sociais da época. Muito se especula o motivo de não ter crescido, como os usuários ainda não estavam preparados, ou a internet e tecnologia não eram muito avançadas na época. Mas ainda hoje o Second Life está operando como uma plataforma de rede social com avatares, em que há locais de encontros e relacionamentos, além de compra e venda de produtos.

A Epic Games, através do jogo Fortnite, já movimenta criptomoedas, tem relacionamentos entre os jogadores e até shows na plataforma, como o da cantora Ariana Grande. Outro jogo que já tem um metaverso avançado é o Roblox, que visa “criar uma plataforma para coexperiências imersivas, onde as pessoas possam se reunir em milhões de experiências 3D para aprender, trabalhar, criar e socializar”.

Além das empresas de tecnologia, outras companhias também investem em espaços no metaverso. A Nike está criando a Nikeland, sua plataforma de interatividade dentro do universo do jogo Roblox. O McDonald’s estuda a possibilidade de ter seu espaço em algum metaverso. A Adidas também demonstra muito interesse e já tem uma parceria com a Yuga Labs, marca que desenvolve NFT´s.

Pelo comportamento das novas gerações, cada vez mais conectadas, e pelos investimentos que as empresas estão destinando para o metaverso, e apesar de não terem uma definição de como irá funcionar, este novo conceito tecnológico irá acontecer em alguns anos. A próxima corrida será dos outros segmentos, para entender como podem atuar no metaverso.

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