“A empresa já nasceu com a ESG em seu DNA”, afirma Alvise Migotto, diretor de ESG da Amazon Parques & Resorts, ao explicar como será aplicado o conceito das práticas ambientais, sociais e governança corporativas da marca, que planeja lançar vários complexos turísticos temáticos da Amazônia no Brasil e Estados Unidos. O primeiro empreendimento está em fase de comercialização no modelo de multipropriedade. Localizado na cidade de Penha (SC), o Wyndham Garden Amazone Penha também terá um parque temático de diversões e um centro cientifico.
“Mais do que um projeto de ESG, o propósito da Amazon Parques & Resorts é desenvolver um produto com valor agregado, desenhado a partir de princípios de governança ambiental, social e corporativa”, define Migotto.
A sigla ESG em inglês quer dizer Environmental, Social and Governance, ou seja, Meio Ambiente, Social e Governança. É um conjunto de políticas e praticas para medir e controlar a sustentabilidade nos negócios de uma forma mais ampla, não restrita apenas ao aspecto ambiental.
A Amazon Parques & Resorts é a primeira empresa do segmento de multipropriedade no Brasil a ter um posicionamento estratégico alinhado às pautas ESG, o que traz coerência lógica com a temática e propósito de seu empreendimento: um parque temático sobre a Amazônia, maior área de floresta tropical contínua do planeta e com importância chave na regulação climática.
“Estamos alinhados com os protagonistas e especialistas em Amazônia, que reforçam que é essencial uma transição para a economia verde atrelada à diminuição da desigualdade social. Esta é a essência deste projeto. E tudo isso nos move para o mesmo desafio: equilibrar resultados econômicos com uma postura cuidadosa e, ao mesmo tempo, responsável com a sociedade e com a natureza, sem comprometer nenhum dos lados”, conta o diretor da Amazon.
De acordo com Migotto, a pauta ESG da Amazon será implementada também para o público consumidor, que terá um ambiente de “entretenimento com consciência”; incentivando valores sociais e ambientais.
Para o executivo, é mais fácil e possível estabelecer esses parâmetros e objetivos em uma empresa nova. “Por isso, estamos desenvolvendo de forma muito atenta as nossas políticas internas, conforme princípios de ESG, e criamos, em paralelo, o Instituto Amazone ligado à empresa. Para se ter uma ideia, o Instituto terá importante papel na implementação de projetos de impacto social, em especial na região de Penha, onde iremos inaugurar o primeiro empreendimento”.
ESG e multipropriedade
O diretor comercial da Amazon, Sérgio Carmi, ressalta que, além dos mesmos benefícios que a agenda ESG traz para as empresas em geral, de diversos segmentos, especificamente no mercado de multipropriedade, os clientes terão uma segurança ainda maior de que estão fazendo uma boa compra em termos das práticas de sustentabilidade empresarial adotadas, além do impacto que o empreendimento terá no meio ambiente e na comunidade onde será construído.
“Os consumidores investirão em uma empresa que preza pela transparência nos seus negócios e contribui para a sociedade em geral. Trata-se de uma compra com menos risco. Como é um investimento de longo prazo, também servirá como exemplo para as suas famílias e comprovará que é possível alcançar uma excelente qualidade de vida alinhada com a consciência global e, claro, fazer um bom negócio”, diz Sérgio Carmi.
Certificações
Para comprovar na prática a agenda ESG, a Amazon pretende nos próximos doze meses alcançar certificações de sustentabilidade. As construções dos empreendimentos terão certificações como AQUA-HQE; pela Fundação Vanzolini ou EDGE, criado pelo Banco Mundial e alinhada às metas de zero carbono até 2030, definidas na COP26 em Paris pela ONU, do qual o Brasil é signatário. Além disso, a empresa é participante do Pacto Global da ONU desde 2021.
“Esperamos ser um exemplo de governança social, ambiental, cultural e empresarial na área de multipropriedade e entretenimento. Toda empresa que tem um projeto hoje, mais do que nunca, deve considerar a transparência quanto às suas políticas de governança, o impacto de sua operação no meio ambiente e na sociedade”, conclui Alvise Migotto.
