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ADIT Share 2018: palestra provocativa sobre atual modelo de propriedade compartilhada mostra caminhos para o futuro

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Viagens Compartilhadas e seus impactos no setor de hotelaria e timeshare foi o tema da palestra de Carolina Haro, no primeiro dia do ADIT Share 2018, que acontece nos dias 18 e 19 de junho, no Enotel Porto de Galinhas/PE.
Além de falar sobre os modelos de viagens compartilhadas, Carolina também mostrou como o setor de propriedade compartilhada deve evoluir para manter o crescimento com as mudanças comportamentais dos consumidores
A Mapie Consultoria, empresa na qual Carolina é sócia-diretora, divulgou no final de 2017 um estudo com viajantes de todo o Brasil para conhecer os hábitos e o impacto na hotelaria das viagens realizadas através de plataformas online de compartilhamento, como Airbnb, Uber, Cabify, AlugueTemporada.
‘’Por que falar de Viagens Compartilhadas?’’, inicou Carolina
‘’Porque já está em toda a cadeia do turismo, desde jantares a passeio’’, respondeu a palestrante.
Segundo ela, há vários tipos de compartilhamentos: carros, hospedagem, iates, helicópteros, etc. ’’Se o mundo mudou e vivemos na era digital, por que ainda operamos no modelo antigo?’’.
De acordo com ela, atualmente, o consumidor pede um posicionamento diferente das empresas, como admitir seus erros.
Modelo industrial x Modelo do Conhecimento
Carolina explicou que estamos mudando do modelo industrial para o modelo do conhecimento. ‘’O Modelo Industrial é ter trabalho estável, linha de produção’’, exemplificou. ‘’E, a partir dos anos 1990, passamos para o modelo de conhecimento. O mundo ficou global, não havia mais barreiras. A empresa ficou conhecida pelo conhecimento que entregava’’.
E segundo Carolina, isso mudo as relações entre empresa x colaboradores e empresa x clientes.
Millenials
Ela explicou que os Millenials é uma geração  – nascidos de 1982 até 2002. ‘’Essa geração que mudou o modelo. Ela encontrou um mundo mais global. Por isso essa geração é tão significativa’’.
De acordo com a palestrante, nos 1960, em um mundo pós-guerra, viajar não era fácil. ‘’Tinham várias barreiras. O viajante queria padrão. Por isso as redes hoteleiras cresceram muito na década de 1970’’, disse. ‘’Atualmente, o viajante não quer o padrão, quer a autenticidade e a experiência’’.
Timeshare
Segundo ela, o timeshare nasceu no modelo industrial, pois dava o conforto e segurança. ‘’Esse produto hoje tem que ser repensado. Atualmente, os consumidores estão buscando outras coisas’’.
Para ela, todos consumidores são digitais, em menor ou maior escala, mas, atualmente é mais fácil de viajar. ‘’Ninguém precisa de intermediários’’, afirmou.
Carolina explicou que as viagens compartilhadas são viagens nesse modelo do conhecimento.
Ela explicou alguns itens da pesquisa que a Mapie realizou. De acordo com a pesquisa, 46% dos entrevistados optaram por alugar uma segunda residência para viagens no último ano pelo menos uma vez.
‘’Qual a razão para usar residências alugas?’’, perguntou Carolina. ‘’Primeiro custo x benefício, mais facilidades, preço, localização’’.
Ela explicou que o cliente está buscando um modelo mais flexível, com espaço para acomodar a família’’.
‘’O que percebemos pelas pesquisas de tempo compartilhado é que os empreendedores estão desenvolvendo empreendimentos hoteleiros, mas os clientes querem algo diferente’’
Ela comentou sobre um estudo dos EUA divulgado em 11/06,  que diz que o timeshare fracassou com o surgimento do Airbnb, sobre a diminuição do modelo de propriedade compartilhado
Com mudar isso?
Para Carolina, os consumidores querem flexibilidade. ‘’Flexibilidade em um programa de timeshare não é programa de pontos, é atender o que  e como o cliente quer viajar. Dar a ele o poder de escolha’.
Outro ponto, de acordo com a palestrante, é a transparência. ‘’O cliente vai buscar informações antes de fazer um negócio’’.
E também, Carolina comentou sobre o uso do tempo e digitalização. ‘’Cada vez mais os clientes não irão querer ficar duas horas em uma sala de vendas’’, disse. ‘’Temos que criar experiências’’.
‘’Está na hora de repensar esse modelo. Se nós não encaixamos nesse perfil, por que o cliente gostaria desse modelo?’’, provocou Carolina.
 
 

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