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Modelos de negócios com membership é tema de painel do ADIT Share 2023

Felipe Cavalcante, Francisco Costa Neto, Rodrigo Vollmer e Fred Costa participaram de painel no seminário de multipropriedade e timeshare

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Rodrigo Vollmer, Fred Costa, Francisco Neto e Felipe Cavalcante

Modelos de negócios integrando lazer, imobiliário e hospitalidade, com novos formatos de fidelização de clientes. Estes foram os temas que encerraram o primeiro dia de programação do ADIT Share 2023, com o  painel  “Títulos, membership, novos modelos de clubes e de hospedagem – Tendências de integração do lazer com a hospitalidade”, com participação de Felipe Cavalcante, founder da Matx e presidente de honra da ADIT Brasil, como moderador; Francisco Costa Neto, managing partner da Beta Advisory; Rodrigo Vollmer, diretor comercial do Grandes Lagos Resorts e Empreendimento Cataguá; e Fred Costa, sócio do Bali Park.

Organizado pela ADIT Brasil (Associação para Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil), o ADIT Share é o principal seminário de multipropriedade e timeshare e acontece este ano na Costa do Sauípe (BA), entre os dias 16 (com um curso de introdução aos modelos de negócio), 17, 18 e 19, finalizando com visitas técnicas.

“Eu fui fisgado pelo modelo de membership no ano passado. Eu vejo que existe uma grande oportunidade, um desafio também, com a comercialização e formação de equipe. É impressionante o tanto que o setor imobiliário pode crescer com uma âncora desse tipo”, afirmou Felipe Cavalcante

Francisco Neto trouxe um novo modelo de negócio para o painel, que é um formato de membership, chamado de Bay Club. “Acredito que estamos com uma nova tendência de membership, que pode ter um maior retorno que o timeshare e multipropriedade”, afirmou.

O sócio da Beta explicou que Bay Clubs são clubes exclusivos, no estilo de clubes sociais, podendo ser desenvolvido para públicos A, B ou AAA, mas em modelo de negócio mais rentável e trazendo mais oportunidades. “Através da venda de títulos conseguimos alavancar um projeto imobiliário ou turismo”. De acordo com ele, é um projeto de piscina de ondas recreacional ou um beach club, junto a conceito de clube privado, dependendo dos membros e não de venda de ingressos.

Francisco Neto salientou que um Bay Club é mais viável de desenvolver que um parque aquático, pelo investimento, pela alavancagem financeira e a gestão do empreendimento. “Com cinco mil títulos com preços a R$ 40 mil, levantamos R$ 200 milhões”, exemplificou ele. “E pode ser desenvolvido em todo o Brasil. Estamos estruturando mais em um modelo para a comunidade e menos para turismo. É um conceito que vai fazer o parque aquático mais acessível para os empreendedores”.

Bali Park

Com um projeto de criar destinos, Fred Costa apresentou o case do Bali Park, em que construiu um parque em Luziânia, na região metropolitana de Brasília, apenas com venda de títulos, com pouca exposição de caixa. Ele defendeu esse modelo de comercialização com o exemplo do Rio Quente, que construído na década de 1960 apenas com vendas de títulos.

“Nós iniciamos, em 2019, com o intuito de vender até 20 mil passaportes, começamos com o preço de R$ 3 mil, e continuamos com gatilho de preço, e chegamos ao valor de R$ 9 mil por título, levantando 90 milhões de reais”, contou o empresário.

O projeto foi tão bem-sucedido que Fred Costa revelou que os planos do grupo empresarial é lançar mais 3 parques nos próximos cinco anos, além de ter lançado recentemente a comercialização de um empreendimento de multipropriedade anexo ao Bali Park. “O nosso projeto está levando um produto de passaporte para a multiprorpiedade”.

 Grandes Lagos e Cataguá

O Grandes Lagos Resort e Parques, em Santa Clara d’Oeste (SP), e o Empreendimento Cataguá, em Capitólio (MG), contam com multipropriedades e parques. Rodrigo Vollmer contou a experiência dos complexos com vendas de títulos e passaportes.

O recém-lançado parque Tuná, que faz parte do Cataguá, alcançou R$ 60 milhões com as vendas de 13 mil títulos. Já o parque aquático do Grandes Lagos atingiu o faturamento de R$ 30 milhões em 2022.

O diretor dos complexos explicou que há dois canais para as vendas dos títulos do parque Grandes Lagos, o time interno, que utiliza um modelo de vendas semelhante a multipropriedade, correspondendo a 60% das vendas, é os “papeleiros” ou corretores de vendas de títulos.

Já no parque Tuná, atualmente todos os títulos são vendidos por “papeleiros”, mas está em fase de desenvolvimento de uma equipe própria de comercialização.

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