Há essa altura provavelmente a maioria das empresas já aprovaram seus orçamentos com planos de metas, estratégias, investimentos e perspectivas de crescimento para 2023. O crescimento da base de custos, inflação, perda real econômica e necessidade de rentabilidade da empresa, já ditam os principais números. Mas além disso a otimização da operação (o que não deve ser interpretado como redução de quadro), desenvolvimento de novos produtos, melhoria na gestão do inventário (ocupação) e maturidade do ticket médio são fundamentais para aumento de receita e monetização do ativo.
Quando analisamos o setor de Turismo, Entretenimento, Parques e Atrações Turísticas a maior dor é custo fixo vs receita nas médias e baixas temporadas, por isso, reduzir a dependência das receitas eventuais (Ticket) se torna a principal estratégia e as receitas recorrentes como: Passaportes Anuais, Clubes de Férias, Multipropriedade ganham cada vez mais força no ponto de vista de Produto. E tá tudo certo, o desafio é equalizar os esforços dos times de Marketing e Vendas para atender 100% da gama de Produtos, sem desmerecer o “mais simples” a venda de ingresso. Afinal, como tenho dito: nada acontece até que um ingresso seja vendido.
Com isso, voltamos à tríade vencedora: Operações, Pricing, Marketing e Vendas (sim, juntos porque se separar aumenta ticket e baixa ocupação, ou baixa ticket e aumenta ocupação). São esses caras que vão calibrar Desejo de Consumo e Conversão, Utilização e Visitação, e claro, a melhor Experiência. Por último e não menos importante, lembre-se que gestão de parque é no detalhe, Volume de Receita, Quantidade de ingressos e Ticket Médio precisam ser calibrados e motivados sempre pela taxa de ocupação considerando dias de utilização e perfil dos visitantes para o período.
- Suerlan Santos é especialista em vendas para parques temáticos e de diversões