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Timeshare registrou mais de R$ 2 bilhões em vendas em 2023

Estudo “Timeshare no Brasil: Dimensionamento de Mercado e Performance” mapeia o potencial deste modelo de negócio para hotéis e resorts do país

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Visando trazer o tamanho, o potencial e novas oportunidades, a Noctua Advisory, em parceria com a RCI, lançou a primeira pesquisa sobre o mercado de tempo compartilhado no Brasil. O estudo “Timeshare no Brasil: Dimensionamento de Mercado e Performance” registrou mais de 150 empreendimentos hoteleiros que contam com esse modelo de negócio, 54 salas de vendas ativas, alcançando em 2023 mais de R$ 2 bilhões em vendas.

Participaram da pesquisa as 16 principais operações de timeshare do Brasil, com um total de 58 empreendimentos, 14.558 unidades hoteleiras, 153 mil clientes na base e 25 cidades. Além de trazer o potencial do mercado nacional, insights, projeções e direcionamentos estratégicos sobre o modelo, o estudo também pontuou o segmento de timeshare nos EUA, América Latina e Caribe, que somados movimentam mais de 18 bilhões de dólares por ano.

Diferentemente da multipropriedade, que é regulamentada pela Lei 13.777/18, e registrou em 2024 mais de 200 empreendimentos lançados e um VGV de R$ 79,5 bilhões, o timeshare pode ser definido como venda de diárias hoteleiras antecipadas, regulamentado pela Lei Geral do Turismo, Lei 11.771/08.

De acordo com a pesquisa da Noctua, ainda há muitas oportunidades dentro do timeshare, já que apenas 27% dos resorts/hotéis de lazer do Brasil possuem operações de tempo compartilhado. “Enquanto no mercado internacional o volume de resorts com timeshare chega a 89%, a exemplo dos Estados Unidos, no Brasil ainda estamos em um estágio inicial de desenvolvimento, com espaço para crescimento”, diz o estudo.

Entre as 16 operações que participaram da pesquisa, o VGV bruto alcançado desde o início das vendas até 2023 alcança R$ 12,4 bilhões. No ano passado, estas operações atingiram VGV de mais de R$ 2 bilhões e mais de 47 mil vendas de produtos.

O alto volume de vendas é uma característica do timeshare semelhante a multipropriedade, mas em relação aos cancelamentos, o tempo compartilhado se mostra mais maduro, com uma taxa total de 35,2%, cancelamentos após sete dias de 26,5%, e antes dos sete dias de apenas 8,7%.

Olhando pelo viés hoteleiro, o estudo também mostrou o impacto do modelo para os empreendimentos, com o timeshare representando 24,6% da ocupação média dos resorts. “O timeshare é um excelente impulsionador de demanda para

resorts, especialmente durante períodos de baixa e média temporadas. Internacionalmente, em média, o timeshare chega a 35,8 p.p. da ocupação total dos hotéis. Com o amadurecimento do mercado brasileiro, a representatividade do timeshare na ocupação do mercado tende a crescer”, diz a pesquisa.

Outros pontos mencionados que merecem destaque no estudo: benefícios aos clientes, intercâmbio de férias, gestão de equipe, revendas e upgrades de produtos, custos de comercialização e marketing, precificação, condições de pagamento e expectativas.

O estudo completo pode ser acessado no link Timeshare no Brasil: Dimensionamento de Mercado e Performance.

 

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