O presidente do Thermas dos Laranjais, Jorge Noronha, revelou em entrevista exclusiva à revista Exame que o parque aquático investirá mais de R$ 300 milhões nos próximos anos em expansão em novas atrações e no desenvolvimento de um novo parque aquático em Olímpia (SP).
Na reportagem publicada nesta quinta-feira (4) pela Exame, Noronha confirmou que o Thermas dos Laranjais – segundo parque aquático mais visitado do mundo, com 2 milhões de visitantes anuais e faturamento de R$ 240 milhões – já adquiriu uma área três vezes maior que a atual e planeja construir um segundo parque nos próximos anos.
Complexo “Nações” marca nova fase
O primeiro grande projeto dessa nova fase será o complexo “Nações”, com inauguração prevista para novembro e investimento de R$ 60 milhões. Com 33 metros de altura, será um dos maiores complexos de toboáguas do mundo, reunindo oito experiências inéditas no Ocidente, incluindo o Anaconda – toboágua com o maior diâmetro do mundo, presente até então apenas em Dubai.
“Se você não apresenta uma grande obra por ano, você não mantém o público. O Nações vai atrair gente só pela curiosidade”, declarou Noronha à Exame. Segundo o presidente, mesmo que apenas 5% dos visitantes anuais venham pela nova atração, isso representa 100 mil pessoas a mais, pagando o investimento rapidamente.
Segundo parque e estratégia de crescimento
Na entrevista, Noronha revelou pela primeira vez os detalhes do segundo parque, que será construído em terreno de 40 alqueires recém-adquirido. A proposta é unir atrações aquáticas com experiências de natureza, como tirolesa e arvorismo, inspirado em destinos como Capitólio.
“O novo parque vai ser mais voltado à água também, mas com outra proposta. A ideia é que o visitante chegue e escolha: vai no Thermas ou no novo parque?”, explicou à Exame.
O plano prevê interligar os dois parques por uma área comum, no estilo da Universal Studios em Orlando, com passarelas e estacionamento compartilhado.
Próximos investimentos
Além do segundo parque, o Thermas já tem em projeto outro brinquedo grandioso, avaliado entre R$ 60 e 70 milhões de reais, conforme revelado à Exame.
A estratégia do parque, segundo Noronha, é “nunca parar de crescer”, mantendo o modelo de crescimento controlado que levou o empreendimento ao posto de segundo parque aquático mais visitado do mundo, superado apenas pelo Chimelong Water Park, na China.






