Em vídeo divulgado em redes sociais prefeito fala dos pontos polêmicos, como se a lei trará desemprego, taxas, atividade nas ruas e penalidades
A Lei dos Captadores terá novos capítulos. Após manifestação e debates nas redes sócias sobre os benefícios ou não que o projeto de lei, que visa regulamentar a atividade de captação de clientes para projetos de comercialização de mutlpropriedade imobiliária, trará para a cidade de Caldas Novas, na quarta-feira à tarde, 21/03, o prefeito do município Evandro Magal enviou o projeto de lei para a Câmara dos Vereadores e publicou um vídeo em suas redes sociais explicando o projeto.
De acordo com Evandro Magal, o objetivo do projeto é regulamentar, organizar e disciplinar a captação de clientes, vendas de ingresso, aluguel de temporada, ou seja, qualquer atividade praticada nas vias de Caldas Novas, e não tirar o emprego dos trabalhadores.
O prefeito de Caldas Novas explicou os pontos polêmicos do projeto, como cobrança da taxa diária de R$ 20 para as empresas, por cada captador. ‘’Não estamos criando impostos para o captador, estamos taxando as empresas imobiliárias, construtoras e incorporadoras, que são as maiores beneficiárias das vendas de cotas imobiliárias em nossa cidade’’, disse. ‘’Não é justo uma empresa de cotas imobiliárias faturar milhões, bilhões ao longo dos anos, e o município não arrecadar nada com isso’’.
Segundo Magal, o captador poderá trabalhar na rua, mas nos locais específicos para pontos de captação em que lei prevê. Ele explicou que a captação nas ruas e semáforos geram críticas do comércio, população e turistas. ‘’A rua não foi feita para isso, a rua em qualquer lugar é uma via de trânsito, escoamento, de fluxo, não para atividades comerciais’’.
E sobre as multas que vão de R$ 250 até R$ 2.000, dependendo da infração, leve até gravíssima, o prefeito se mostrou tranquilo, disse que lei tem as penalidades para quem não cumprir as normas e regras.
‘’Estou muito tranquilo em relação a esse assunto, enviando esse projeto para a Câmara Municipal, os vereadores têm a soberania de analisar, de votar, de rejeitar e modificar’’, afirmou Magal.