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Pesquisa revela tendências de viagens compartilhadas e impacto na hotelaria

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Estudo realizado pela Mapie apresenta dados de como os brasileiros utilizam plataformas online de viagens compartilhadas. Uber e Airbnb foram as que os participantes mais responderam


A Mapie, consultoria especializada em hotelaria, gastronomia, turismo e serviços, realizou uma pesquisa entre viajantes de todo o Brasil para conhecer os hábitos e o impacto na hotelaria das viagens realizadas através de plataformas online de compartilhamento, como Airbnb, Uber, Cabify, AlugueTemporada.
 
Segundo Carolina Sass de Haro, sócia diretoria da Mapie, hoje é possível que toda a viagem seja organizada e vivenciada através de plataformas neste formato. “De aviões a passeios turísticos, este modelo já permeia toda a cadeia e seguirá crescendo, pois atende ao desejo de viver experiências autênticas e proporcionar contato real com pessoas locais”.
 
Do total de 5.828 participantes, 46% dos pesquisados optou por alugar uma residência em alguma viagem de lazer nos últimos 12 meses. Isso representa um crescimento de 32% em relação ao ano anterior. 97,93% voltaria a utilizar este formato em viagens de lazer nos próximos 12 meses e 87,67% recomendaria para os amigos.
 
As plataformas mais utilizadas pelos participantes são: Uber, com 60,64%; Airbnb, com 23,95%; Cabify, com 18,76%; AlugueTemporada, com 12,90%.

 
Em relação as viagens de negócios, o número ainda é modesto. Apenas 9,39% dos pesquisados alugou uma residência em viagens a trabalho, porém 23,77% responderam que tem alta probabilidade de utilizar este tipo de hospedagem nos próximos 12 meses.
 
Vale notar que o índice de satisfação com as residências alugadas é elevado e compete diretamente com a hotelaria tradicional. 60,41% dos respondentes disse que ficou muito satisfeito com a localização da propriedade. Outros pontos avaliados como satisfatórios foram a facilidade de busca e reserva (60,32%), o atendimento prestado pelo anfitrião ou proprietário (57,33%), a estrutura física (52,44%) e a facilidade de check in e check out (52,21%).
 
“Observamos que turistas utilizam todos os tipos de meios de hospedagem, fazendo a escolha de acordo com o objetivo da viagem. Residências alugadas são apenas mais uma opção da cesta e não representantes exclusivas de um determinado perfil de hóspede”, diz Carolina.
 

‘’O importante é entender como agregar valor às hospedagens, fazendo valer a diferença de preço’’

Carolina Sass de Haro

Os resultados da pesquisa indicam que o setor da hotelaria deve se preocupar com as plataformas de viagens compartilhadas?
Carolina – A hotelaria deve acompanhar o movimento e, principalmente, compreender as razões que levam um cliente a escolher uma residência alugada. Hóspedes estão procurando mais liberdade, mais privacidade, mais espaço para acomodar toda a família. Com isso, novos produtos hoteleiros devem refletir estas necessidades. O que vimos na pesquisa é que o aluguel de residência é um competidor a mais na cesta e que os clientes analisam todas as opções antes de decidir.
Como que a hotelaria deve usar esses resultados, já que um dos motivos dos participantes da pesquisa preferirem viagens compartilhadas é o preço, o que fica quase impossível para hotéis concorrerem com essas plataformas?
Carolina – O preço não é o fator mais relevante. O que vimos é que clientes têm a percepção de que um aluguel de residência tem melhor custo X benefício. O importante é entender como agregar valor às hospedagens, fazendo valer a diferença de preço. A maior parte dos respondentes que não optou por um aluguel de residência, não o fez pela ausência de serviços agregados. A hotelaria deve reforçar os serviços oferecidos, como alimentos & bebidas, por exemplo, mas deve fazer isso de uma forma contemporânea e conectada às necessidades dos consumidores. Várias marcas hoteleiras já estão antenadas e prontas para atender aos novos perfis e acreditamos que este será o padrão do futuro.
Atualmente, a maioria dos resorts têm o foco em famílias, isso deve ser revisto para atingir os millennials? Você enxerga que os millennials mudarão os hábitos de viagens no futuro, quando tiverem família e filhos?
Carolina – Já temos famílias de millennials viajando. Os millennials mais velhos têm em torno de 35 anos, já estão com carreiras mais consolidadas e construindo família, porém desejam experiências mais autênticas, que permitam viver algo novo, único. É preciso investir na compreensão e atendimento dos millennials, porque isso não é uma tendência. É toda uma geração de clientes, que será a predominante pelos próximos anos, e que pensa e deseja coisas diferentes das gerações anteriores.
 
Mais informações: www.mapie.com.br

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