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Parques e atrações somam investimentos de R$ 15,5 bilhões

2ª edição do Panorama Setorial destaca mercado de 128 milhões de visitantes/ano e faturamento de R$ 8,2 bilhões

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Pedro Cypriano apresentou estudo sobre parques e atrações

O setor de parques, atrações e entretenimento conta com investimentos bilionários e ainda há muitas oportunidades para novos negócios para empresários do turismo, hotelaria e imobiliário. Está afirmação foi constatada com o estudo 2º Panorama Setorial: Parques, Atrações e Entretenimento no Brasil, apresentado durante o Sindepat Summit 2024, que acontece em Foz do Iguaçu (PR), nos dias 08, 09 e 10 de maio.

Realizado em parceria entre Sindepat, Adibra e Noctua, o estudo registrou investimento de R$ 15,4 bilhões nos parques de diversão, temáticos, aquáticos, atrações e FECs (centro de entretenimento familiar), e analisou 25 variáveis para ter resultados sobre números da oferta, perfil da demanda, performance dos empreendimentos e perspectivas e investimentos.

Nesta edição, 755 empreendimentos foram identificados. Juntos, eles receberam 128 milhões de visitantes ao longo de 2023, respondendo por um faturamento de R$ 8,2 bilhões. O crescimento de 50% em relação aos estabelecimentos mapeados na primeira versão do estudo é resultado da inclusão, especialmente, de empresas de pequeno e médio porte, além da ampliação da capilaridade do estudo.

“A cada ano, temos como objetivo ampliar a amostra analisada no estudo para retratar com cada vez mais solidez a pujança do entretenimento no Brasil”, explica o fundador da Noctua, Pedro Cypriano. “Além das grandes empresas e das cidades primárias, incluiremos cada vez mais negócios e destinos também de pequeno e médio porte”, completa.

O aumento no número de empreendimentos refletiu diretamente no crescimento da visitação anual dos parques e atrações, saltando de 89 milhões de visitantes para 128 milhões. O faturamento acompanhou os números ascendentes, crescendo para R$ 8,2 bilhões no ano passado, contra R$ 7,1 bilhões em 2022. Outro índice com crescimento destacado é o de volume de investimentos do setor, que alcançou R$ 15,5 bilhões, somando investimentos em novos projetos e reinvestimentos dos parques e atrações instalados.

“Embora saibamos que o Panorama Setorial não é um estudo censitário, ao ampliar a oferta de empreendimentos, era natural que houvesse uma majoração em todos os índices”, diz o presidente do Conselho de Administração do SINDEPAT, Murilo Pascoal. “Os números mostram o dinamismo do nosso setor, com investimentos consistentes, sejam em novos estabelecimentos ou nas inovações que os parques já instalados precisam realizar continuamente para seguir atraindo seu público”, acredita.

Investimentos

O sócio da Noctua, Pedro Cypriano, explica que os investimentos cumprem um papel essencial no aumento do número de visitantes e receitas, pois eles propiciam que aumente a atratividade do empreendimento. “o que move o crescimento de visitantes? Como o crescimento da economia nacional é modesto, o indutor de demanda são os novos investimentos”.

Dos empreendimentos que responderam diretamente ao estudo, 80% têm planos concretos de reinvestimentos e ampliações, totalizando volume de R$ 5,9 bilhões. Desse montante, mais de 75% serão investidos entre este ano e 2025. Questionados sobre a manutenção dos investimentos com a extinção do PERSE (Programa Emergencial de Recuperação do Setor de Eventos e Turismo), 82,6% afirmaram que não manteriam os investimentos e ou reduziriam o montante.

“O PERSE desempenha um papel crucial no apoio ao setor de parques, atrações e entretenimento. As empresas beneficiadas direcionaram recursos economizados com impostos em reinvestimentos que estimulam a visitação, os empregos e a economia”, garante Pedro Cypriano. ““No Brasil tem linhas de financiamento, mas é um gargalo estrutural, pois há taxas elevadas, carências reduzidas, a forma que o empresário tem para investir vem do próprio caixa, por isso que o PERSE é muito importante”.

Novos projetos

Cinquenta e três novos projetos foram mapeados no 2º Panorama Setorial. Na primeira edição, esse rastreamento identificou 63 projetos, dos quais 19 já foram concluídos. A nova edição traz um saldo de 97 negócios de entretenimento em estruturação no Brasil, com investimentos de R$ 9,5 bilhões. Os projetos em desenvolvimento aparecem em 51 cidades brasileiras, de 18 estados, e estimam ao menos 15 mil novos empregos diretos, que seriam somados aos 180 mil empregos do setor.

Entre os projetos em andamento, 34% referem-se a atrações turísticas e 22% aos Centros de Entretenimento Familiar (FECs, sigla em inglês). Há ainda 18 parques temáticos e de diversões mapeados, 20 parques aquáticos e quatro parques naturais (privados ou em processo de concessão).

“Mais uma vez os resultados desse estudo ecoam vigorosamente a pujança do setor, reiterando seu contínuo crescimento. No panorama atual, os projetos mapeados revelam uma gama diversificada, abrangendo desde parques até centros de entretenimento familiar, incluindo ícones como teleféricos e rodas-gigantes”, diz a presidente da Adibra, Vanessa Costa. “É digno de nota que 46% dos investimentos previstos serão realizados ainda este ano, e mais 30% ao longo de 2025.”

O estudo está disponível para download no site do SINDEPAT: www.sindepat.com.br.

Highligths

• 755 empreendimentos
• 17% dos empreendimentos vinculados a hotéis, timeshare ou multipropriedade
• 128 milhões de visitantes/ano
• R$ 8,2 bilhões em faturamento
• R$ 9,5 bilhões em investimentos em novos projetos
• 97 negócios de entretenimento em estruturação no Brasil
• 38,8% dos novos empreendimetnos vinculados a hotelaria, timeshare ou multipropriedade
• 93,5% dos novos parques aquáticos estão vinculados a hotelaria, timeshare ou multipropriedade
• 2/3 destes novos projetos estão sendo desenvolvidos por grupos que já operam empreendimentos
• R$ 5,9 bilhões em reinvestimentos nos estabelecimentos instalados
• + de 15 mil empregos diretos nos novos projetos
• + de 36 mil empregos diretos na oferta instalada
• + de 145 mil empregos indiretos e temporários

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