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Não existe crise na multipropriedade! Mercado atinge R$ 41,2 bilhões em VGV e 156 empreendimentos

Pesquisa Cenário de Desenvolvimento de Multipropriedades 2022 foi apresentado na abertura do ADIT Share 2022

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O seminário ADIT Share 2022 começou em grande estilo, mostrando a curva de crescimento do mercado de multipropriedade, com a divulgação da pesquisa Cenário de Desenvolvimento de Multipropriedades 2022, realizada pela Caio Calfat Real Estate Consulting. Com 510 participantes, de 21 estados e das 5 regiões este é o maior ADIT Share já realizado.

Organizado pela ADIT Brasil (Associação para Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil), o ADIT Share é o principal seminário de multipropriedade e timeshare do país e este ano é realizado no Thermas dos Laranjais, em Olímpia (SP), nos dias 2, 3 e 4 de junho.

O presidente da ADIT Brasil, Caio Calfat, e a consultora de negócios da Caio Calfat, Viviane Bianchini, apresentaram o relatório. Com uma taxa de crescimento de 45,5% no VGV Projetado (Valor Geral de Vendas) e 21,8% em novos empreendimentos, o segmento de multipropriedade acelerou sua expansão em 2022. Isso é que foi registrado no estudo Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil 2022, realizado pela Caio Calfat Real Estate Consulting.

O controle da pandemia da Covid-19 impulsionou o segmento de multipropriedade no segundo semestre de 2021 e início de 2022, apesar do momento delicado da economia brasileira. Foram 28 novos empreendimentos lançados no período, contabilizando cerca de R$ 12,9 bilhões em VGV, atingindo um total de R$ 41,2 bilhões em VGV e 156 multipropriedades

O segmento mostra um crescimento acima da média, em comparação a pesquisa publicada no ano passado. Em 2021, quando o estudo registrou o mercado no auge das restrições da pandemia, a multipropriedade teve um crescimento de cerca de 17%, em ambos, no VGV e número de empreendimentos, com 19 lançamentos e R$ 4,2 bi em VGV.

Entre os dados verificados pelo estudo, o que mais chama atenção é a diferença entre o crescimento do VGV, 45,5%, e o número de empreendimentos, 21,8%, o que evidencia que os lançamentos tiveram VGV’s maiores.

Este é o sexto ano consecutivo que a Caio Calfat publica o Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades e, como em 2021, registrou que a taxa média de crescimento anual do segmento manteve os 24%.

Viviane Bianchini e Caio Calfat

Aumento das Vendas de multipropriedades

O estudo de 2022 também registrou o aumento das vendas das frações imobiliárias. Em 2021 havia cerca de R$ 14 bilhões de VGV vendido, e neste ano, R$ 23,7 bi, um aumento de 64%. Agora, o mercado de multipropriedade tem 43% de VGV em estoque e um total de 767.465 frações lançadas, o que resulta em 437.455 multiproprietários.

A média da conversão em vendas ficou em 26%, mas pode se verificar no estudo que algumas operações atingiram até 50% em eficiência e outras menos de 15%, enquanto a maior parte das salas de vendas ficou entre 16% e 40% de conversão.

No ranking das regiões brasileiras com mais empreendimentos, o Sul e Nordeste se distanciaram das demais regiões do Brasil. O Sul assumiu a dianteira com 45 multipropriedades, em 2021 estava com 31. O Nordeste vem logo depois com 44, no ano passado estava com 38. O Sudeste consolidou a terceira posição com mais cinco lançamentos no período estudado, atingindo 37. O Norte teve o incremento de mais um, chegando a seis multipropriedades. A novidade foi a região Centro-Oeste, onde não havia lançamentos há alguns anos, que voltou a ter novos empreendimentos em Pirenópolis e Caldas Novas, e agora conta com 24 multipropriedades.

A Caio Calfat também destaca neste novo estudo pontos sensíveis para a multipropriedade, que incorporadores questionam muito ao entrarem neste negócio, o índice de cancelamento e o custo da comercialização e marketing sobre o VGV. A taxa média de distratos entre as operações pesquisadas ainda está alto, em 33,1%. Já o custo da comercialização teve uma média de aproximadamente 14%, bem abaixo dos primeiros projetos de multipropriedade lançados no começo da década de 2010, em que os valores atingiam mais de 30%.

O relátorio pode ser acessado no site da Caio Calfat

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