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Multipropriedade é debatida no ADIT Share 2017

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O mercado de frações imobiliárias foi tema do painel ‘’Visão 360º do mercado de multipropriedade no Brasil’’ no ADIT Share 2017, com participação do diretor executivo da WPalmerston Holding, Ênio Almeida, o diretor do Grupo Natos, Rafael Almeida, o diretor do Grupo GR, Gustavo Rezende, o diretor executivo da Interval Intenational no Brasil, Fernando Martinelli, o diretor executivo do Grupo RMEX, Ricardo Assunção, a diretora da New Time, Adriana Chaud, e a moderação foi de Maria Carolina Pinheiro, diretora-geral da RCI Brasil.
 
Organizado pela ADIT Brasil, o evento acontece nos dias 08 a 10 de junho, no Rio Quente Resorts/GO, e conta com a participação dos principais executivos e empresários do setor de hotelaria e turismo do país.
 
O diretor executivo do Grupo RMEX, Ricardo Assunção, mostrou alguns números do setor para mostrar o crescimento: 37 empreendimentos em construção e 19 entregues, 14 mil unidades lançadas e 217 frações comercializadas.
 
De acordo com Assunção, as tendências do mercado são: preocupação com reputação da marca (principalmente em redes sociais), uso da realidade virtual e o novo perfil do consumidor.
 
Assunção também revelou que até o final do ano o Grupo RMEX começara a comercialização de um empreendimento com a famosa marca Hard Rock Hotel, em Caldas Novas/GO.
 
Segundo a diretora da New Time, Adriana Chaud, a empresa realiza a consultoria de tempo compartilhado para empreendedores, que incluem: concepção do projeto, treinamento de equipe, marketing e captação, e, mais recentemente, também gerenciamento de pós-vendas.
 
O diretor do Grupo GR, Gustavo Rezende, contou a experiência da empresa no mercado. ‘’Multipropriedade chegou para o Grupo GR há quatro anos como uma maneira de nos reinventar’’.
 
Ele frisou que até o fim do ano o Grupo GR entregará o empreendimento Royal Star, em Olímpia, que será um case interessante, juntamente com o condo-hotel Royal Thermas, já em operação. ‘’Serão 500 unidades de flat hoteleiro e 500 de fracionado, todos operando no mesmo condomínio’’.
 
Rezende disse para os presentes que o ciclo do fracionado dura de 10 a 15 anos, desde a concepção do projeto, comercialização, recebimento da carteira, construção e entrega. ‘’Hoje a preocupação do incorporador é receber a carteira, passou a empolgação de 2014 e 2015, com os valores das vendas’’.
 
Receita do sucesso
O diretor executivo da WPalmerston Holding, Ênio Almeida, afirmou que a empresa possui 57% do Market Share do mercado fracionado, com projetos em Caldas Novas, Olímpia, Porto Seguro, Gramado, Florianópolis e Pedra Azul/SC, e ainda há planos de lançar em breve empreendimentos fracionados em Rio Quente e Águas de São Pedro/SP.
 
Almeida listou alguns pontos para que o fracionado tenha sucesso no mercado:
– Localização (Destino): ‘’A cidade tem que ter vocação turística’’;
– Estudo de viabilidade de mercado;
– Estruturação jurídica: ‘’Se não olhar isso no início do negócio, terá que levar todos os proprietários para um estádio de futebol para fazer a assembleia’’, brincou;
– Gerenciamento do projeto: ‘’Para cobrar a carteira’’;
– Comercialização: ‘’A comercializadora tem que entrar no risco do negócio’’;
– Pós-vendas: ‘’Enxergamos como uma extensão da venda’’;
– Gestão da SPC: ‘’Contas a pagar e contas a receber’’;
– Intercambiadora;
– Bandeira Hoteleira;
– Administração Condominial.
 
Projeto de Lei
 
O diretor executivo do Grupo Natos, Rafael Almeida, comentou sobre o Projeto de Lei 54/2017, que é o projeto que regulamenta a multipropridade e foi desenvolvida pelo Secovi/SP e mais um grupo de executivos da indústria de tempo compartilhado e seus advogados.
 
‘’Muitas questões foram debatidas para se desenvolver esse projeto de lei, desde vendas até questões condominiais’’, disse Rafael Almeida. ‘’O projeto está tramitando no Congresso Nacional, esperamos que até o fim do ano seja sancionado’’.
 
De acordo com o diretor do Grupo Natos, a regulamentação jurídica dará mais sustentabilidade para o negócio, mas ele ressaltou que há arcabouço jurídico, com a Lei 4751, para o que é praticado atualmente.
 
Frações no Brasil
De acordo com o diretor executivo da Interval, Fernando Martinelli, o mercado de fracionado emergiu por conta da crise do setor imobiliário no início da década de 2010 e que os primeiros empreendimentos de timeshare no Brasil, na década de 1980, tinham essas mesmas características imobiliárias, de se vender propriedade.
 
‘’Tiveram alguns problemas, alguns empreendimentos não foram entregues, questões de sucessão e em algum momento, esse modelo deixou de fazer sentido no Brasil’’, contou Martinelli.
 
O diretor da Interval disse que o segundo modelo de timeshare no país foi o de pontos, como é praticado por resorts atualmente, que são as vendas de diárias antecipadas, com direito de uso, até chegar, mais recentemente, no modelo de multipropriedade.
 
Mercado de revenda
Martinelli também pontuou que um dos grandes desafios do mercado para o futuro, o que já ocorre nos EUA, é o mercado de revenda de fracionados. ‘’Se encontra timeshare por um dólar em sites de vendas’’, disse. ‘’O cliente vai há uma sala de venda para assistir a apresentação e mostra para o consultor a oferta na internet’’.
 
Segundo Martinelli, isso ocorre porque o cliente prefere se livrar de pagar as taxas de condomínio ou ficar inadimplente, e vender por preços abaixo do mercado. Para ele, uma solução, que o que algumas empresas já fazem, é monitorar esses sites e comprar essas unidades oferecidas a preços muito baixos.
 
O diretor do Grupo GR, Gustavo Rezende, contou que a empresa já realiza atualmente esse trabalho de monitoramento em sites de vendas, para verificar se há unidades de empreendimentos do Grupo sendo oferecidas com valores abaixo do mercado.
 
 
 

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