Atuando há quase 30 anos com empreendimentos turísticos e imobiliários, Adriana Chaud, CEO da Tudo Consultoria e Gestão de Multipropriedade & Vacation Club, explica como a arquitetura tem um papel na multipropriedade muito além de apenas construir os espaços nos empreendimentos, atendendo as necessidades funcionais e de lazer, mas também gerando valor estético, econômico e sustentável.
Qual o papel da Arquitetura para o sucesso de um projeto de Multipropriedade?
A Arquitetura desempenha um papel fundamental no sucesso de um projeto de Multipropriedade, agindo como responsável que conduz o equilíbrio entre viabilidade técnica, funcionalidade, estética e experiência do usuário. Sem dúvida, é uma etapa fundamental para o sucesso do projeto. A Arquitetura contribui para a redução de custos, a melhoria da experiência dos clientes e a sustentabilidade do empreendimento.
Um excelente escritório de Arquitetura, com profissionais especialistas na área, consegue definir assertivamente o conceito geral do projeto, considerando a localização e suas características regionais, o público-alvo, as tendências do mercado e as leis específicas da Multipropriedade. Já nos primeiros desenhos e plantas, estabelece as dimensões ideais dos espaços, a distribuição dos ambientes e as soluções construtivas, conceituando o projeto básico, evitando desperdícios de áreas e otimizando o uso de materiais. Nós da TUDO Consultoria sempre indicamos escritórios de Arquitetura em que confiamos completamente, como a Unyt Arquitetura de Resultados, que leva seus projetos e soluções além das expectativas de cada cliente.
Ao elaborar um programa de necessidades assertivo para a Multipropriedade, detalhando os espaços, as funções de cada ambiente e a relação entre eles, o arquiteto desenha todos os detalhes construtivos, especificando materiais com bom custo-benefício, acabamentos e instalações, permitindo a execução da obra, sem comprometer a qualidade e a durabilidade. Pode optar também pela utilização de sistemas construtivos industrializados, modulares e sustentáveis que agilizam a obra e reduzem os custos operacionais do projeto a longo prazo agregando valor ao investimento.
A utilização de tecnologias inovadoras otimiza a gestão do empreendimento e oferece mais comodidade aos usuários, aumentando a satisfação e a fidelização dos clientes.
Quais diferenças entre projetos arquitetônicos para empreendimentos imobiliários convencionais, hotéis/resorts e Multipropriedade?
Os projetos arquitetônicos para empreendimentos imobiliários convencionais, hotéis/resorts e Multipropriedade apresentam diferenças significativas, decorrentes das características e objetivos específicos de cada tipo de empreendimento.
Nos empreendimentos imobiliários convencionais, o projeto se concentra em atender às necessidades individuais dos futuros proprietários, priorizando a privacidade e a personalização dos espaços. A ênfase está na otimização dos espaços para o dia a dia, com áreas bem definidas para cada atividade. A planta dos apartamentos ou casas costuma ser mais flexível, permitindo adaptações e personalizações de acordo com os gostos e necessidades dos compradores, priorizando espaços individuais como quartos, salas, cozinhas e áreas de serviço, com divisões claras entre os ambientes.
Já nos Hotéis e Resorts o projeto visa criar uma experiência única e memorável para os hóspedes, com ambientes que proporcionem conforto, lazer e bem-estar. A criação de áreas comuns atrativas e convidativas é fundamental, como piscinas, restaurantes, spas e áreas de lazer. A padronização dos ambientes é importante para garantir a identidade visual do hotel e facilitar a gestão, devendo também atender às normas de segurança e higiene específicas para estabelecimentos hoteleiros. A planta dos quartos é otimizada para facilitar a limpeza e a manutenção, com espaços multifuncionais e móveis que economizam espaço.
Na Multipropriedade, o projeto precisa considerar o uso compartilhado dos espaços, com áreas comuns amplas e bem equipadas. A criação de ambientes confortáveis e convidativos para o lazer é essencial, já que os proprietários utilizam os imóveis em períodos de descanso. Oferecem uma ampla variedade de serviços e atividades, como piscinas, academias, quadras esportivas, restaurantes e clubes infantis. A planta dos apartamentos deve ser versátil, permitindo acomodar diferentes configurações de ocupação, combinando características de residências e hotéis, com apartamentos equipados e áreas comuns completas.
A busca por soluções sustentáveis é cada vez mais importante nesse tipo de empreendimento, com o uso de tecnologias e materiais ecoeficientes. Devem atender às normas de construção civil e às leis específicas sobre Multipropriedade, que variam de acordo com cada país.
Como devem ser as conversas entre o arquiteto e os outros envolvidos no projeto, incorporador, engenheiro, consultoria, gestora hoteleira, parte de vendas e pós-vendas, etc?
A comunicação deve ser o mais eficaz possível entre todas as partes num projeto de Multipropriedade. O arquiteto deve compreender as necessidades e expectativas de cada um dos envolvidos no projeto, como o incorporador (lucro, prazos), o engenheiro (viabilidade técnica), a consultoria (normas e legislação), a gestora hoteleira (operação), a equipe de vendas (apelo comercial) e os clientes (conforto, funcionalidade).
Essas necessidades e expectativas, devem estar sempre voltadas para os objetivos do projeto, buscando soluções que agreguem valor ao empreendimento e atendam às necessidades dos clientes. Para isso, o arquiteto deve ser proativo, estar aberto a sugestões e disposto a fazer ajustes quando necessário, antecipando problemas e propondo soluções. A comunicação proativa evita atrasos e imprevistos. O arquiteto deve criar um ambiente de colaboração e valorização das diferentes perspectivas.
A TUDO Consultoria, com toda sua experiência em Multipropriedade, faz questão de ser o centro de toda comunicação entre as equipes envolvidas no desenvolvimento do produto, como um facilitador, promovendo um diálogo aberto e construtivo com todos os stakeholders e assim garantir o sucesso do empreendimento.
