Como nos anos anteriores, o mercado de multipropriedade segue uma curva de crescimento em 2024, mostrando que ainda há muita margem para expansão. O VGV projetado (Valor Geral de Vendas) subiu cerca de 33% e o número de empreendimentos 11,1%, o que foi constatado no mais recente estudo Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil 2024, elaborado pela Caio Calfat Real Estate Consulting.
O VGV (Valor Geral de Vendas) total dos empreendimentos do mercado atingiu um total de R$ 79,5 bilhões frente aos R$ 59,9 bilhões de 2023. Aliás, esse total de VGV lançado neste último ano, R$ 19,6 bilhões, é um recorde no mercado, representando um crescimento de 33%.
O estudo completo será apresentado durante o ADIT Share 2024, que acontece nos dias 21, 22, 23 e 24 de maio, no Tauá Resort Atibaia, em Atibaia (SP).
Ainda no comparativo entre a edição atual e a edição passada, observou-se também que esse modelo de negócio chegou a oito novas cidades: Atibaia (SP), Barra de São Miguel e Maragogi (AL), Conde (PB), Itá (SC), Porto Belo (SC), São Francisco de Paula (RS) e Tijucas (SC).
Já o crescimento apurado no número de empreendimentos aumentou pouco mais que 11%, passando de 180 empreendimento em 2023 para 200 empreendimentos em 2024.
O ano de 2024 também marca a consolidação de duas projeções feitas nos anos anteriores: a Lei da Multipropriedade, Lei 13.777, que entrou em vigor em 2019, iria impulsionar o crescimento do mercado, com a entrada de incorporadores e marcas consolidadas no segmento imobiliário turístico; os projetos caminhavam para formatos de empreendimentos de altíssimo padrão, com tíquetes médios maiores e focados em públicos mais qualificados.
Como podemos conferir nos gráficos que mostram a expansão do mercado, tanto no VGV como em números totais de empreendimentos desde 2016, ano que foi realizada a primeira pesquisa Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil, a partir de 2021, mesmo enfrentando a crise provocada pela pandemia, o valor do VGV mais que dobrou até este estudo de 2024.
“O resultado do estudo neste ano é tão relevante que, na minha opinião, ele é a segunda melhor notícia depois da sanção da lei de multipropriedade, em 2018, e terá impacto direto no sucesso do desempenho do setor no Brasil”, conclui Caio Calfat, diretor-geral e fundador da empresa.