Importante medida para a recuperação dos setores de turismo, entretenimento e eventos, após a crise da pandemia, o PERSE (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) poderá chegar ao fim em 2024, surpreendendo a todos empresários, executivos, profissionais e políticos ligados aos turismo, já que o prazo de benefícios do programa estava previsto para cinco anos.
Para defender a permanência do PERSE, as Frentes Parlamentares de Turismo e de Entretenimento, ambas presididas pelo deputado Felipe Carreras, com apoio das entidades do turismo, hotelaria, entretenimento e eventos, irão realizar um evento de manifestação em defesa do programa, no dia 07/02, às 15h, em Brasília (DF).
A ADIT Brasil (Associação para Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil) apresentou um comunicado defendendo o PERSE e convocando seus associados para o evento em Brasília.
“O Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE) surgiu como uma resposta indispensável às adversidades enfrentadas pelo setor de eventos e turismo decorrentes das restrições e impactos econômicos da pandemia da COVID-19. A iniciativa governamental não apenas representou esperança para inúmeras empresas e profissionais do setor, mas também se revelou como um pilar fundamental para a recuperação econômica deste”, diz o comunicado.
Para a ADIT Brasil, as justificativas para a extinção do PERSE pelo Governo Federal são inequívocas. “Entendemos, sim, que o Governo Federal deve buscar medidas para equilibrar as contas públicas, mas os dados apresentados pela exposição de motivos para suspensão do programa estão superdimensionados, não havendo como o programa passar de R$ 5 bi / ano, muito abaixo da faixa entre R$ 17 bi ~ R$ 32 bi alegados. Também entendemos que o próprio PERSE, na parte que disciplina a possibilidade de recuperação de débitos com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – PGFN, já recuperou mais de R$ 20 bi, ou seja, o programa na sua completude se paga e fomenta a geração de empregos no Brasil”.
A entidade também reforçou a importância do PERSE para a geração de empregos e renda para o país. “Ressaltamos, portanto, a necessidade da continuidade do PERSE, pois a sustentação deste programa é vital para assegurar que o setor de eventos e turismo possa se reerguer, gerando empregos, fomentando a economia e enriquecendo o tecido cultural do nosso país”.