Executivos compartilham visões de futuro para propriedade compartilhada

Alejandro Moreno, Carolina Pinheiro, Wellington Estruquel e Ronaldo Beber participaram de painel do ADIT Share 2025

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Alejandro Moreno, Carolina Pinheiro, Wellington Estruquel e Ronaldo Beber

Iniciando o segundo dia de seminário, visando debater o futuro da multipropriedade e timeshare, o ADIT Share trouxe o painel “O futuro da propriedade compartilhada no Brasil: como manter o mercado saudável e cobiçado”, com participação de Alejandro Moreno, CEO da Trul Hotéis, como moderador; Carolina Pinheiro, VP Development Latin America da Wyndham Hotels & Resorts; Wellington Estruquel, Conselheiro de administração – My Mabu, Owntime, Brava Mundo e Thermas de São Pedro; e Ronaldo Beber, CEO da Gramado Parks.

Organizado pela ADIT Brasil (Associação para Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil), o ADIT Share 2025 acontece nos dias 10, 11, 12 e 13 de junho, em Foz do Iguaçu (PR).

“Fazer previsões e muito difícil, mas é um momento que temos que analisar o mercado para tomar as decisões, para que a equipe enxergue o que está acontecendo, porém também há o Nesse painel vamos compartilhar a visão de três executivos que desenvolvem, comercializam e operam projetos de propriedade compartilhada no Brasil”, iniciou o painel Alejandro Moreno. “Temos uma indústria que vem se desenvolvendo, 20 anos atrás não podíamos imaginar que tomou tanta relevância”, completou ele.

 

Com quase 20 anos atuando na propriedade compartilhada, Carolina Pinheiro trouxe as dificuldades e desafios de fazer o mercado crescer e evoluir nestes anos. “Hoje estamos em um novo momento. Nos anos 2000, havia três cases de sucesso no timeshare, e vimos que seria muito difícil fazer a multipropriedade, pois não havia lei nem regras”.

De acordo com Carol, atuando na RCI junto a Alejandro Moreno, a estratégia foi incentivar as comercializadoras a buscarem os hoteleiros e incorporadores para desenvolver o mercado.  “A única maneira de desenvolver essa indústria era com as comercializadoras e vendedores. Precisávamos ter vendas e a RCI buscou muito apoio dos comercializadores”, disse ela. “Hoje ainda precisámos muito dos vendedores, eu sei que há críticas ao modelo de comercialização, mas precisámos das vendas”.

“Quando me pergunta se o negócio é bom? Eu acredito nesse modelo de negócio. Realmente é uma equação que faz sentido para quem está investindo e para quem está comprando”, afirmou Wellignton Estruquel.

Para o conselheiro, o investimento/funding é o ponto mais desafiador desse negócio. “Os juros são altíssimos, as taxas estão na estrofera, o que corrói toda a lucratividade da incorporação imobiliária”.

De acordo com Estruquel, o mercado está numa fase da verdade na entrega dos empreendimentos. “Agora é a etapa da verdade, a hotelaria entregando mais que foi prometido, o momento que de fato quem comprou vai experimentar e entender se fez sentido a aquisição”, explicou ele. “Antigamente, no momento da entrega, havia muitos cancelamentos, hoje já tem um cenário de aprendizagem, os produtos estão entregando o que foi prometido”.

De acordo com Ronaldo Beber, o momento é de pensar em modelos para a indústria seja saudável. “O teste é como entregar mais do que o cliente espera do que foi prometido nas salas de vendas. Vamos entregando como experiência, temos que ter uma hotelaria forte. Precisámos cada vez mais que a comercializadora esteja próxima da hotelaria”.

Para o CEO da Gramado Parks, os erros e acertos já são conhecidos pelo mercado. “Na entrega da experiência, começamos a entender as dificuldades e o que fazer para que o cliente continue na carteira”, disse ele. “O cliente tem que ter uma experiência diferenciada, pois ele pagou e financiou o empreendimento”.

Futuro

Para o futuro, Carolina Pinheiro enxerga que o mercado deve buscar a credibilidade junto aos clientes e investidores. “A palavra para isso é transparência”.

Já Estruquel destacou projetos temáticos para nichos e entender melhor o cliente. “Temos que colocar o cliente no centro do negócio”.

Olhando para o futuro, Ronaldo Beber entende não há apenas como lançar um empreendimento de multipropriedade, mas deve pensar na experiência, no entretenimento, em algum equipamento ou atração, um parque. “Acredito em projetos entregados, ter parques anexos, mas do ponto de vista de experiência. Nosso maior desafio é comunicar para o nosso cliente que o entretenimento faz parte do que ele comprou”, concluiu ele.

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