Prefeitura já enviou projeto para a Câmara dos Vereadores e sessão extraordinária deverá ser marcada para próxima semana para apreciação dos vereadores
A regulamentação da atividade de captação de clientes para projetos de comercialização de empreendimentos de multipropriedade imobiliária é uma preocupação para as entidades ligadas ao turismo de Caldas Novas. Por isso, essas entidades reivindicam e defendem a Lei dos Captadores, afirmando que trará apenas benefícios para a cidade.
O presidente do COMTUR (Conselho Municipal de Turismo de Caldas Novas), Arivaldo Nogueira, diz que a regulamentação da atividade de captação de clientes deve ser realizada por uma questão de organização e para garantir a sustentação turística da região.
‘’Em Caldas Novas, essa modalidade de trabalho iniciou a cerca de cinco anos, na época eram apenas dois empreendimentos. Com o passar do tempo, outras organizações surgiram e, a concorrência pelo cliente aumentou acirradamente’’, diz o presidente da COMTUR. ‘’Daí é de responsabilidade da Prefeitura Municipal, que teve o amplo apoio do COMTUR, CDL, SINDHORBS, ACICAN e, até mesmo da população em geral, para que estudo de regulamentação fosse feito e, que fosse apreciada pela Câmara de Vereadores e, que certamente se torne lei’’.
Não há proibição para captação
De acordo com Arivaldo Nogueira, o estudo para regulamentação da atividade foi realizado para somente organizar a forma de abordagem aos clientes. ‘’Não há nenhuma proibição a atividade, somente a do trabalho em vias e logradouros públicos’’.
Ele conta que as empresas terão que se organizar e os captadores deverão ser cadastrados junto a Prefeitura. ‘’O que, inclusive, dará mais segurança de um modo geral às empresas e aos clientes’’.
‘’Deverão se postar nas calçadas a 3 metros um do outro e em frente aos seus estabelecimentos. Crachás de identificação, uniformes e vestimentas adequadas, vão garantir maior confiabilidade aos clientes’’, conta sobre o projeto de lei o presidente do COMTUR. ‘’Não se espera desemprego com essa organização proposta para a lei, pelo contrário, espera-se mais clientes com perfil econômico mais elevado para a região’’.
Arivaldo Nogueira também comenta sobre a polêmica que o projeto de lei gerou em Caldas Novas, entre os empresários e trabalhadores. ‘’Nesse últimos dias muitos empreendedores que “imaginavam” que essa lei pudesse inviabilizar projetos em execução, após reunidos com representantes da Prefeitura, mudaram sua forma de pensar e até mesmo se tornaram parceiros do projeto’’, afirma. ‘’Acreditamos que qualquer mudança na zona de conforto traz muitas dúvidas’’.
Para o presidente do COMTUR, Caldas Não está inovando essa forma organizada de captação de clientes fora das empresas. Ele ainda conta o exemplo da cidade de Gramado/RS. ‘’Possui uma lei bastante semelhante e o sucesso das promoções dos produtos dos empreendimentos de lá é muito grande’’, diz. ‘’O turista que circula em suas ruas não são importunados de forma brusca, tão somente em locais apropriados, são convidados por captadores uniformizados, de maneira educada, para conhecer seus produtos’’.
