O primeiro deles se refere à preparação do passeio. O ideal é que o pet tenha uma espécie de treinamento, de forma a se adaptar ao uso de caixas de transporte, especialmente em aviões, e de cintos de segurança, no caso das viagens de carro. Outra dica diz respeito à vacinação, exigindo que o tutor verifique com antecedência a regularidade das necessárias imunizações, além de portar a carteirinha que indica a conformidade da aplicação de doses no animal.
Pensando no conforto dos pets, os tutores precisam levar itens essenciais, como brinquedos, potes de água, comida, caminha e cobertor, bem como eventuais remédios e coleiras de identificação. Já os momentos imediatamente anteriores à viagem, que deve ocorrer de preferência ao amanhecer ou anoitecer, a fim de amenizar o calor, podem servir para alimentar o animal com pouca quantidade de comida, a fim de evitar enjoos.
A chegada ao destino exige igualmente cautela. Se a escolha for por localidades de praia ou com piscina no meio de hospedagem, os pets, especialmente os cães, devem ser acompanhados na hora de se refrescar na água – mesmo que saibam nadar. O tutor precisa, ainda, estar atento ao excesso de umidade nas orelhas dos animais, higienizando e mantendo seca a área das orelhas com o emprego de algodão ou loções especiais de limpeza.
No caso de viagens de avião, as principais companhias brasileiras proporcionam serviços de acomodação para pets – com direito, inclusive, a lanche a bordo, em certos casos. Sites de empresas como Azul, Gol e Latam listam uma série de recomendações e regras aos proprietários interessados neste tipo de atendimento, que englobam dicas de comodidade, os documentos necessários e exigências conforme o peso dos animais, entre outras informações.
DESTINOS – A disponibilidade de atrações e destinos “pet friendly” possui enorme peso nas decisões de viagem dos tutores de animais domésticos. Segundo uma pesquisa de 2022 da plataforma Booking.com, a oferta de serviços do gênero é prioridade para 46% dos viajantes no Brasil, percentual bem acima da média global (31%), e outros 43% dizem que gostariam de reservar uma acomodação baseada neste mesmo critério de recepção dos bichinhos.
Alguns destinos nacionais já registram avanços neste sentido. É o caso de Fortaleza (CE), que, desde 2021, conta com um selo indicando quais estabelecimentos aceitam pets e cumprem exigências de segurança, higiene e bem-estar aos consumidores. Iniciativa semelhante pode ser encontrada no Rio de Janeiro (RJ), onde um selo do tipo também aponta empreendimentos que permitem a entrada e a permanência de animais domésticos.
Outro destino de destaque neste quesito é Florianópolis (SC), que apresenta um crescente número de estabelecimentos preparados para receber animais, incluindo alternativas de hospedagem e áreas ao ar livre, como parques, praças e calçadões à beira-mar. Já Brotas, no interior de São Paulo, conhecida por passeios radicais de aventura, abriga várias trilhas e quedas d´água que aceitam a presença de pets, acompanhados de seus donos.
São Paulo (SP) também disponibiliza atrações do tipo. A capital paulista, famosa pelos traços urbanos e cosmopolitas, reúne inúmeros bares, cafeterias e restaurantes que recepcionam clientes e seus companheiros pets. Já Gramado (RS), um dos principais destinos da Serra Gaúcha, oferece diversas opções de passeio para os bichinhos, englobando parques e meios de hospedagem com espaços adequados à acomodação de animais domésticos.
Fonte: Ministério do Turismo