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C-levels compartilham experiências no ADIT Share 2024

Milton Vasconcelos, da MME, Gustavo Rezende, do GR Group, Alessandro Cunha, da Aviva, e Maria Carolina Pinheiro, da Wyndham Hotels & Resorts, participaram do seminário de propriedade compartilhada

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Milton Vasconcelos, Gustavo Rezende, Alessandro Cunha e Maria Carolina Pinheiro

Visando passar para os players do mercado os rumos que a multipropriedade e timeshare deverá seguir nos próximos anos, o ADIT Share 2024 organizou o painel “A visão dos C-Levels da indústria da Propriedade Compartilhada no Brasil”, com participação de Maria Carolina Pinheiro, VP Development Latin America da Wyndham Hotels & Resorts, como moderadora; Gustavo Rezende, CEO do GR Group; Alessandro Cunha, CEO da Aviva; e Milton Vasconcelos, Diretor / Presidente da MME.

Organizado pela ADIT Brasil (Associação para Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil), o ADIT Share é o principal evento de multipropriedade e timeshare do país e aconteceu este ano no Tauá Resort Atibaia, em Atibaia (SP), nos dias 21, 22, 23 e 24 de maio.

Maria Carolina iniciou o painel explicando porque a Wyndham Hotel & Resorts, empresa norte-americana, maior franqueadora hoteleira do mundo, investe na multipropriedade no Brasil. De acordo com ela, os principais executivos da empresa no Brasil, antes de estarem na Wyndham, tiveram carreiras sólidas na propriedade compartilhada, o que contribuiu com o interessa da gigante norte-americana pelo segmento. “Temos um conhecimento muito grande sobre timeshare e multipropriedade, todo o ciclo do negócio, desde a fase conceitual até a operacional”.

União com poder público para crescimento do turismo

Contando com um complexo turístico em Maceió, com hotelaria no modelo tradicional e multipropriedade, a MME (Maceió Mar Emrpreendimentos) possui uma relação muito próxima com o poder público e entidades de turismo e hotelaria de Maceió e Alagoas. “A união com poder público traz benefícios para o destino, a hotelaria e multipropriedade”, afirmou Milton Vasconcelos.

Para o executivo da MME, os empresários, entidades e representantes dos governos devem ter a mentalidade de consolidar o destino. “O turismo depende de segurança pública, saneamento, infraestrutura, promoção, e fazemos isso de forma conjunta, para que o turismo possa crescer de forma sustentável”.

De acordo com Milton, em Alagoas e Maceió, qualquer decisão sobre o planejamento para o turismo do estado deve ser debatida com os empresários do setor. “O secretário de turismo de Alagoas foi indicado pelo trade, através de uma lista tríplice”.

Exemplificando a união entre o poder público e empresários, o presidente da MME contou que Maceió formatou uma agenda de eventos esportivos, visando trazer mais visitantes para o destino. “Buscamos com o poder público trazer eventos esportivos, um trabalho muito bem segmentado. Consolidamos um calendário de turismo esportivo, com o Campeonato Mundial de Futevôlei, Maratona Mundial e duas etapas mundiais de Beach Tennis”.

GR Group conta sua trajetória na multipropriedade

Completando 25 anos de empresa em 2024, o GR Group atua na multipropriedade há 12 anos, com lançamentos em Olímpia (SP), Rio Quente (GO), Barretos (SP), Gramado (RS) e Natal (RN).  “Estávamos atuando com incorporação de segunda residência, com flats em destinos turísticos, como Rio Quente, mas não entravamos na hospitalidade”, disse Gustavo Rezende.

A multipropriedade surgiu como uma oportunidade de um novo negócio, já que o mercado de segunda residência integral enfrentava dificuldades. Participando do ADIT Share e fazendo benchmarking em mercados mais consolidados, como EUA e México, o GR Group lançou seus primeiros projetos de multipropriedade. “Nosso primeiro projeto começou em 2013, o Wyndham Royal Thermas Olímpia, em Olimpia, e depois em Gramado, com o Wyndham Gramado Termas Resort”, continuou o CEO do GR Group.

De acordo com ele, como o mercado estava começando no Brasil, sem ter cases e referências, muitos erros foram realizados. “Nós já fizemos vendas de investimentos, visando rentabilidade com pool hoteleiro, no passado, é um erro que cometemos, e tem sido um desafio para consertar”.

Olhando para o futuro, o GR Group tem o objetivo de dobrar o valor da companhia até 2026, alcançando 80% de satisfação interna e externa. “Tínhamos 250 funcionários e hoje temos mais de 2 mil. Antes a direção estratégia era conduzida por mim, meu pai e meus irmão, hoje há um conselho de administração, comitê e diretores. Essa capacidade de análise de números nos traz mais assertividade nas tomadas de decisões”.

Crescimento do timeshare da Aviva vem da inovação e análise de dados

“Tudo começou em uma sala no Hotel Turismo, no Rio Quente Resorts, em Goiás, em 1999. E, em 2023, fechamos com R$ 800 milhões em vendas”, disse Alessandro Cunha. Atualmente, a unidade de fidelização da Aviva conta com três produtos em comercialização, um de direito de uso para o parque aquático Hot Park, um vacation club no sistema de pontos e o fracional com direito de uso. Para 2024, a Aviva irá lançar mais um produto, o high end timeshare, um novo conceito de propriedade compartilhada de altíssimo padrão para a Costa do Sauípe, na Bahia.

O CEO da Aviva explicou que os produtos de timeshare são desenvolvidos através de pesquisas, analises e benchmarking. “Tem que ser bom para o cliente e para a Aviva”, afirmou ele. “Realizamos várias pesquisas para entender o comportamento do cliente, além de ser um modelo de negócio com uma estrutura financeira muito complexa. Hoje fazemos a análise de cada produto do timeshare, comparando com quanto é o retorno deste produto em relação a um produto da hotelaria convencional. Temos que ter esses estudos, senão o produto se torna financeira inviável”.

Porém, ao longo da jornada, a Aviva também cometeu erros, como revelou Alessandro, sobre o primeiro produto de timeshare lançado pela empresa. “Fizemos de início um produto que só era bom para vender, apenas quem comercializava ganhava, mas que para o grupo não era o ideal, pois era de direito de uso muto longo, de 30 anos, com taxas altas, e que não permitia upgrades”, contou ele. “Sempre tivemos o erro como aprendizado para fazermos diferente”.

Quando se trata de propriedade compartilhada, inovar e sempre buscar novidades é fundamental. “Em muitos momentos ficamos confortáveis, as vendas vão bem, os números estão bons, taxa de cancelamento baixa, tudo conspirando a favor, mas sempre buscamos fazer coisas novas”, disse o CEO da Aviva. “O mercado não acreditava que seria possível vender fractional para uma classe A no Brasil. Hoje, com ticket médio de R$ 500 mil, iremos entregar o InCasa Residence Club em 2025, e temos taxa de cancelamento do produto em torno de 3%”, completou Alessandro.

Confira mais fotos do ADIT Share 2024 em nosso Instagram @turismo_compartilhado

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