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Arquitetura inclusiva

* Artigo do arquiteto Milton Filho

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Falar sobre Arquitetura Inclusiva é mais abrangente do que o termo acessibilidade, que era utilizado anteriormente. Assim como a troca da sigla PNE por PCD.

Legalmente, temos algumas leis federais, estaduais e municipais que nos guiam, porém, a grande referência é a norma técnica ABNT 9050, que teve sua última revisão em 2020/2021.

A arquitetura inclusiva busca garantir acessibilidade e conforto para todas as pessoas, independentemente de suas habilidades ou limitações, sejam físicas, sensoriais ou cognitivas; não se trata apenas de garantir acesso ao cadeirante; vai muito além desse conceito. Hoje tratamos o acesso e conforto dos idosos, pessoas com nanismo, pessoas com autismo e várias outras deficiências, que necessitam de alguma adaptação para o bom uso do espaço.

Como não estamos apenas conversando sobre arquitetura, mas também entretenimento, hospitalidade, experiências a hóspedes convencionais, multiproprietários que tem uma recorrência constante no empreendimento, com foco na família, que pode ter alguma pessoa com necessidade ou adaptação específica para o bom uso do empreendimento. Com isso é necessário não apenas a estrutura física, mas também toda equipe de pessoas treinadas e capacitadas para atender essas necessidades.

Além dos clientes, também temos colaboradores, parceiros, fornecedores e toda uma cadeia girando em todo do empreendimento com pessoas com alguma deficiência. Não são menos importantes que os clientes e precisam de um ambiente adaptado a suas necessidades, para realizar suas tarefas, nas quais são capacitados.

Claro que arquitetura inclusiva vai muito além de resultados financeiros e retorno sobre o investimento. Primeiramente, é lei e precisa ser cumprida, sendo que o Ministério Público, juntamente com os órgãos fiscalizadores, está cada vez mais atento e ativo na fiscalização.

Por outro lado, é uma questão humana, em que cada vez mais os clientes estão exigindo que as empresas estejam engajadas de forma verdadeira nessas questões.

Quando você consegue dar a mesma qualidade de experiência para todas as pessoas, como já mencionamos acima, idosos, deficientes, pessoas com nanismo, pessoas com autismo, etc, a empresa ganha com a admiração, respeito e confiança de toda a família, de todos os outros clientes que presenciam esse cuidado especifico e personalizado, e passa a ser um efeito em cascata para as redes sociais e a mídia em geral, criando um valor intangível para a marca, com um posicionamento mais humano diante da sociedade.

Milton Filho

* Milton Filho é arquiteto e urbanista, sócio da MFDC Arquitetura & Design, Professor do MBA da FAG no curso de Archidesign no mercado de luxo, com ampla experiência em arquitetura e construção civil, possui MBA em gestão de projetos pela FGV, e no segmento de turismo atuou por seis anos na AVIVA como coordenador de projetos, gerenciando o portfólio de projetos da empresa.

@miltonfilho.arquiteto

@mfdc.arq.design

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