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ADIT Share 2024: empresas apresentam cases de sinergia entre hospitalidade, entretenimento e propriedade compartilhada

Carolina Negri, do Sindepat, Raimundo Pimenta, do My Mabu, Felipe Castro, do Grupo Tauá, e Frederico Costa, do Bali Park Resort, participaram de painel no seminário de multipropriedade e timeshare

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Carolina Negri, Raimundo Pimenta, Felipe Castro e Frederico Costa

A hospitalidade, entretenimento e multipropriedade ou timeshare podem ser considerados a união perfeita para um modelo de projeto turístico, pois um negócio alavanca os resultados dos outros. Para apresentar projetos e debater seus cases, o ADIT Share 2024 trouxe o painel “Entretenimento como âncoras de projetos de hospitalidade”, com participação de Carolina Negri, Presidente Executiva do Sindepat (Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas), como moderadora; Raimundo Pimenta, CEO do My Mabu; Felipe Castro, Diretor Corporativo de Operações e Fidelidade, do Grupo Tauá de Hotéis e Resorts; e Frederico Costa, sócio do Bali Participações.

Organizado pela ADIT Brasil (Associação para Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil), o ADIT Share é o principal evento de multipropriedade e timeshare do país e acontece este ano no Tauá Resort Atibaia, em Atibaia (SP), nos dias 21, 22, 23 e 24 de maio.

O estudo 2º Panorama Setorial: Parques, Atrações e Entretenimento no Brasil, realizado pela Noctua Advisory, em parceria com o Sindepat e Adibra, registrou que 17,5% dos projetos de entretenimento do Brasil estão conectados com hotéis, resorts ou multipropriedades. “Quando olhamos com mais profundida, apenas para parques aquáticos, esse percentual vai para mais de 40%”, disse Carolina Negri.

Em relação aos novos projetos de entretenimento, a pesquisa registrou que 38,8% dos negócios estão conectados com hotéis, resorts ou multipropriedades. “Quando falamos em apenas parques aquáticos e temáticos, esse percentual vai para mais de 90%”, contou a presidente do Sindepat.

Entretenimento como estratégia

De acordo com Felipe Castro, do Tauá, discutir entretenimento e lazer faz parte de todas reuniões de planejamento do grupo, seja para falar da operação e serviços, como também no desenvolvimento de novos produtos e resorts, com objetivo de que o cliente sempre volte ao resort. “O entretenimento é ponto central da estratégico para o Tauá”.

Com esta visão, o Grupo Tauá conta com um mix de hospitalidade, entretenimento e eventos em seus cinco resorts e mais de 1800 apartamentos, além das expansões e do novo resort que está em construção em João Pessoa. “Em 2026, chegaremos a mais de 3000 unidades habitacionais”, disse o executivo do Tauá.

O Tauá conta com muitos investimentos em atrações aquáticas e temáticas, a atração para o público infantil e adolescente Jota City, e os parques aquáticos indoors.” Além de uma capacitada equipe de entretenimento, nos autointitulamos a esquipe de entretenimento mais animada do universo, com atividades para todas idades”, afirmou Felipe.

O Tauá conta com um Parque Aquático Indoor já em operação, em Atibaia, e outro será inaugurado no segundo semestre de 2024, em Alexânia. “O parque indoor foi uma inovação, um dos grandes diferenciais de nosso produto”, garantiu o diretor do Tauá. Apesar do grupo não trabalhar com vendas de ingressos day use, o parque agregou muito para o resort em Atibaia. “Nossa ocupação melhorou, a diária média aumentou, além de mais clientes fidelizados. Estamos pensando muito na experiência dos nossos hóspedes”, completou ele.

Parque aquático para alavancar a multipropriedade

Grupo hoteleiro com mais de 50 anos de história, com hotel em Curitiba e um complexo em Foz do Iguaçu, no Paraná, o Grupo Mabu, conta com o parque aquático Blue Park anexo ao empreendimento de multipropriedade My Mabu.

“O Blue Park é fruto da multipropriedade, o grupo começou com um projeto de timeshare, quando surgiu a oportunidade de investir em multipropriedade, foi sugerido uma atração de entretenimento para alavancar a velocidade de vendas”, contou Raimundo Pimenta.

O CEO do My Mabu explicou que o modelo de comercialização da multipropriedade performa melhor quando há uma atração vinculada ao projeto, tanto para prospecção dos novos clientes como para fidelizar os compradores. No caso do Blue Park, que foi planejado para gerar vendas para a multipropriedade, se transformou em mais um negócio lucrativo para o Grupo Mabu.

“Além do day use, o Blue Park maximiza a diária média do nosso resort e aumenta a satisfação de nossos clientes, gerando mais receitas à companhia”, disse Raimundo.  Atualmente, o Blue Park conta com mais de R$ 100 milhões investidos e planos de expansão.

Com 210 apartamentos, o My Mabu é uma multipropriedade no modelo de direito de uso e foi inaugurada em 2020, em plena pandemia, contando com mais de 1.000 proprietários e 92% das frações comercializadas. Além do My Mabu, a companhia lançou outra multipropriedade, o My Mabu Tropical, que foi uma conversão de uma ala do resort Mabu Grand Thermas, com 154 apartamentos, para o modelo fracionado, e terá mais de 1000 proprietários, gerando um VGV de mais de R$ 350 milhões. O master plan do Grupo Mabu ainda prevê expansão da multipropriedade para os próximos anos. “Tem planos de expandir para 1200 apartamentos, com VGV estimado de R$ 2,9 bi”, revelou Raimundo Pimenta.

Loteamento se transformou em complexo turístico

Diferente dos outros cases apresentados, no Bali Park Resort, em Luziânia (GO), próximo a Brasília, nasceu primeiro o parque aquático, que foi construído para vender um loteamento, para depois surgir a oportunidade de desenvolver a multipropriedade do grupo, que está em construção.

“O Bali começou com um sonho de transformar uma fazenda de 220 hectares em loteamento e vender. Estudamos o case da Aviva, um dos grandes segredos é onde irá captar o cliente, como irá vender de uma forma sincera e depois retê-lo em sua base”, contou Frederico Costa.

O sócio de Frederico na Bali Participações, Tony Magalhaes, apresentou o projeto do loteamento e eles estudaram a possibilidade de desenvolver um parque aquático anexo ao projeto. “O Bali nasceu da necessidade de ter um âncora para nossas vendas”, afirmou o sócio do Bali.

A praça comercial na qual está localizado, em Luziânia, às margens do Lago Corumbá IV, também indicava que o projeto seria bem-sucedido, pois a região de Brasília era carente de atrações de lazer aquáticas.

Frederico Costa explicou que a solução para levantar o funding para iniciar as obras do parque aquático, cerca de R$ 100 milhões, foi desenvolver um produto de passaporte de direito de uso para o Bali Park. “Proporcionou recurso para construir o parque. Saímos de uma fazenda para o loteamento, e financiamos a construção do parque”.

Por fim, com uma forte âncora de entretenimento, o parque foi inaugurado em 2022, surgiu a oportunidade de lançar o resort no modelo de multipropriedade, o Bali Resort, com 480 apartamentos.

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