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ADIT Share 2018: Estudo mostra que Multipropriedade já soma R$ 16,3 bilhões no Brasil

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Pesquisa da Caio Calfat Real Estate Consulting mostra que já há 83 empreendimentos desse tipo no país


  • Por Marina Barbosa

O segmento de multipropriedade já conta com 83 empreendimentos no Brasil. Com isso, o mercado já ultrapassa a marca de R$ 16,3 bilhões. Os números revelam um grande crescimento do setor e fazem parte de pesquisa apresentada pela Caio Calfat Real Estate Consulting durante o ADIT Share 2018, que acontece no Enotel Porto de Galinhas, em Pernambuco, entre 18 e 19 de junho.
Consultor da Caio Calfat, Alexandre Mota lembrou que, em 2017, essa mesma pesquisa identificou 54 empreendimentos, cujo Valor Geral de Venda (VGV) era de R$ 11,1 bilhões. “Hoje, temos 83 empreendimentos que estão em lançamento, em construção ou já estão prontos. Ou seja, saímos de 54 empreendimentos em fevereiro de 2017 para mais de 80 em maio de 2018”, detalhou Mota, acrescentando que esse crescimento se deu em todas as regiões brasileiras.
O Nordeste, por exemplo, só tinha sete empreendimentos desse tipo em 2017, mas agora conta com 17 casos de propriedade compartilhada. No Sudeste, o número também cresceu, saindo de oito para 16. Por isso, esse tipo de negócio já está disponível em 14 estados e 39 cidades brasileiras.
Ainda segundo a Caio Calfat, boa parte desses novos empreendimentos parte de um novo nicho do setor: flats ou apart hotéis que se adaptaram ao conceito de propriedade compartilhada depois de serem lançados.
“Até bem pouco tempo atrás, esses empreendimentos já nasciam projetados dentro desse sistema. Mas, agora, verificamos a existência de vários empreendimentos que foram adaptados ou aderiram ao sistema de multipropriedade. Eles vendem apartamentos inteiros ou fracionados. E esta é uma tendência, algo que vem como uma modalidade dentro do mercado”, contou Mota.

Frações
Com a chegada de novos empreendimentos de propriedade compartilhada, o número de frações disponíveis no Brasil passou de 216 mil para 336 mil entre 2017 e 2018. E o tíquete médio dessas frações está mais acessível para o consumidor brasileiro: vale R$ 48 mil em média, e não mais R$ 51 mil, segundo a Caio Calfat. Por isso, famílias com renda mensal de R$ 5 mil a R$ 8 mil representam a maior parte dos novos clientes das propriedades compartilhadas.
O barateamento das frações, no entanto, também reduziu o número de semanas que cada cliente pode passar na propriedade a cada ano. Ainda de acordo com a pesquisa, a oferta de semanas caiu de 3,4 para 2,8.
Perspectivas de crescimento
A Caio Calfat afirma, por sua vez, que isso não reduz a representatividade do setor. “O tíquete médio por semana, porém, cresceu R$ 2 mil. Ou seja, o valor médio de venda de uma semana passou de R$ 15 mil para R$ 17 mil. Isso mostra que este é um mercado forte e pujante, que ainda consegue passar um preço com aumento real para o consumidor”, analisou Mota.
“Quando esses 80 projetos estiverem lançados, em 2010, teremos 15.286 apartamentos no mercado. Ou seja, teremos uma grande entrada de empreendimentos dando corpo a esse negócio nos próximos anos”, reforçou o consultor da Caio Calfat Real Estate Consulting.

  • A Revista Turismo Compartilhado cobre o ADIT Share 2018 a convite da ADIT Brasil

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Veja os resultados do estudo:


















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