Com o crescimento do mercado de multipropriedade, cada vez mais novos empresários se interessam em lançar projetos neste modelo. Mas a multipropriedade não é para apenas para se aventurar, mas deve se estudar muito o modelo para não se cometer erros. Isso é o que propõe a ADIT Brasil (Associação para Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil) que lançou um texto intitulado “Manifesto pela Multipropriedade”, com apoio de seus associados e players do segmento, visando alertar para práticas que possam denegrir a multipropriedade.
“A multipropriedade não é uma modalidade simples e necessita ser tratada de forma extremamente profissional, pois envolve diversas etapas de negócios bastante distintos, como incorporação imobiliária, técnicas de timeshare, gestão de carteira, hotelaria, administração condominial e trabalha com conceitos da economia compartilhada. Qualquer novo player que deseje entrar nesse universo deve estudar atentamente todas essas fases e estar assessorado por parceiros qualificados para garantir a perpetuação do seu negócio e do mercado como um todo”, diz o Manifesto pela Multipropriedade.
O documento da ADIT Brasil cita que qualquer projeto de multipropriedade deve ter o registro de incorporação imobiliária (RI) para iniciar a construção e comercialização. “É esse documento, portanto, que traz a segurança que o cliente precisa para efetuar a compra do imóvel, inclusive em projetos fracionados. Portanto, as duas partes precisam ter atenção a isso: tanto o consumidor quanto o incorporador. Vale o alerta: não se deve realizar nenhuma negociação imobiliária sem o RI”.
O Manifesto pela Multipropriedade alerta do perigo de se vender rentabilidade para empreendimentos fracionados e da necessidade de buscar novos modelos de vendas e captação de clientes. “Se queremos melhorar nossos índices de distratos, garantir mais satisfação do consumidor e que este efetivamente use o produto, o que depois impacta na operação do projeto, precisamos repensar nosso modelo de vendas”.
O Manifesto pela Multipropriedade pode ser lido na íntegra pelo LINK.