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A segunda onda da Covid-19 e a multipropriedade

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Como o segmento de turismo compartilhado será afetado pelas novas medidas restritivas?

  • Fábio Mendonça

Desde o final do ano passado já se comentava sobre a segunda onda da Covid-19, mas claro que todos nós queríamos acreditar que não afetaria os negócios. Mas o perigo era real e iminente. A segunda onda veio mais forte que a primeira, no primeiro semestre de 2020, e novas medidas restritivas tiveram de ser colocadas em práticas pelos gestores públicos. Menos rígidas que na primeira vez, já que em muitas cidades não houve lockdown total, mas ainda assim, o comércio, e o turismo como consequência, sentiram mais uma vez.

As preocupações são as mesmas: desemprego e empresas com dificuldades financeiras. Para o segmento de turismo compartilhado também as preocupações são as mesmas: distratos, inadimplência, atraso de obras, salas de vendas fechadas, queda nas vendas. Há alguma diferença para a multipropriedade nas medidas restritivas desta segunda onda para o lockdown do ano passado?

Infelizmente, pelos números da pandemia no Brasil e a incompetência da gestão pública, em todas as esferas do poder, no combate à crise, já podemos prever que essas medidas irão durar alguns meses. A situação parece desesperadora, mas pelo que foi vivenciado no ano passado, no final, as coisas melhoraram.

Quando foi decretado o primeiro lockdown ninguém sabia o que estava acontecendo e o que fazer. Os governos federal, estadual e municipal não entendiam a doença, as empresas ficaram desesperadas. O sentimento em geral era pessimista. Não sabíamos quanto tempo, como seria a retomada, como o governo poderia ajudar. Mas a reabertura foi promissora. O que se viu foram os consumidores viajando, procurando lazer para suas famílias e adquirindo produtos de multipropriedade e timeshare.

O turismo compartilhado não conseguiu atingir os mesmos patamares de resultados de antes da pandemia por conta das medidas restritivas dos destinos, que impunham capacidades de atendimentos menores. Além dos ótimos resultados comerciais, até novos lançamentos de empreendimentos de multipropriedade e novos vacation clubs em resorts aconteceram no segundo semestre.

Nesse momento, as empresas já têm a experiência da primeira onda e sabem como lidar com a crise. Entendem que os pedidos de distratos e inadimplência deverão aumentar, mas é possível ter uma boa gestão na relação com clientes. Os processos de vendas digitais, que performaram bem no ano passado, já estão mais avançados. E cada vez mais os consumidores estarão pensando em férias e lazer para suas famílias.

Podemos visualizar duas situações para os próximos meses e segundo semestre: uma reabertura e retomada com ritmo bem lento de vacinação, em que nem a metade da população será vacinada até o final do ano, que poderá levar a outro lockdown; ou pensando positivamente, com a maioria da população brasileira vacinada até o final do ano, a retomada definitiva, muito mais forte que em 2020.

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