Entre os assuntos debatidos no painel, engajamento e desenvolvimento de equipes
O mercado de multipropriedade e timeshare continua em rápido crescimento, novas operações surgindo e mais vagas de empregos para os profissionais. Pode-se afirmar que há mais vagas que mão de obra. Uma das formas de fidelizar esses talentos e através da valorização e plano de carreira. Para explicar melhor este assunto, no Top Seller Event 2019, a RCI Brasil organizou o painel ‘’Como fazer da sua equipe o seu maior diferencial – valorização e crescimento’’, com participação da sócia da Tudo Consultoria, Adriana Chaud; o gerente de vendas regional Gramado da Prime Vacation, César Mor; o diretor de planejamento estratégico e recursos humanos do GR Group, Léo Mizoe; o sócio da Case Consultoria, Sérgio Falquer; e o head da RCI para a América do Sul, Esteban Arce, como moderador.
Organizado pela RCI Brasil, o Top Seller Event é o principal evento destinado aos profissionais atuantes no mercado de tempo compartilhado e acontece neste ano nos dias 06 e 07 de novembro, no Wish Natal by GJP, em Natal/RN.
Adriana Chaud contou que a Tudo procura formar os profissionais nas cidades dos empreendimentos hoteleiros. ‘’Em um dos nossos projetos, 70% dos profissionais são da cidade e isso faz com que crie raízes e se dediquem. O engajamento vem pela equipe ter propósito e possibilidade de crescimento. Isso faz as equipes serem mais fortes’’.
Para Sérgio Falquer, todos na equipe e empresa devem ter a mesma visão, deixando as regras e objetivos claros, trazendo a capacitação, definindo onde se quer chegar, assim, os profissionais ficam engajados. ‘’Eu vejo que grandes times foram formados por conta de treinamentos. Mas tudo deve estar bem desenhado’’.
De acordo com César Mor, é muito importante ter um pacto claro e transparente, que é a equipe saber o que a empresa espera deles. ‘’Também acredito na gratidão, em um ambiente de trabalho harmoniosos e ter pessoas bem capacitadas e qualificadas trabalhando na mesma equipe’’.
Segundo Léo Mizoe, engajamento é muito complexo e uma equipe de alta performance começa desde a fundação, desde o processo seletivo. ‘’Tem que ter um alinhamento com o propósito. Isso é um processo Só a alta performance por si só não funciona. É um tripé – remuneração, alta performance, inovação’’, salientou. ‘’Precisa ter propósito, autonomia e gerar crescimento. O colaborador deve saber o quanto foi responsável pelo resultado da empresa. E por fim, a conectividade e amizade, em um ambiente de trabalho’’.
Importância da cultura da empresa na equipe
Para Sérgio Falquer, um profissional ao iniciar um emprego em uma nova empresa deve entender se os valores desta empresa estão alinhados aos seus. E a empresa ao contratar o profissional também deve verificar esses valores.
Adriana Chaud falou que é importante os valores também estarem alinhados no caso de empresas parcerias. No caso da Tudo, suas duas parcerias para vendas de multipropriedade compartilham os mesmos valores. ‘’Ou estamos alinhados ou não devemos estar ali. E isso é refletido em nossos consultores, supervisores, captadores, pós-vendas’’.
De acordo com César Mor, a cultura é determinante para a tomada de decisão. ‘’Como os valores dessa empresa está alinhados aos meus? É importante saber os valores, prometer e entregar’’.
Para Léo Mizoe, a cultura é um diferencial competitivo. ‘’Uma empresa com cultura forte tem menos despesas e menos processos, pois todos já saber como agir. As decisões são mais rápidas, tem menos procedimentos, não há a burocracia’’.
Tempo necessário para desenvolver uma equipe ideal
De acordo com Léo Mizoe, uma equipe do zero precisa de pelo menos seis meses para começar a ter resultados. ‘’Tem o tempo do consultor, do fechador, do captador’’.
Para Sérgio Falquer, etapas devem ser cumpridas. ‘’É importante que todos passem por essas etapas. Antigamente havia um tempo para virar supervisor, líder, coordenador. Hoje, se exige menos tempo, por conta do crescimento do mercado’’.
César Mor acredita ser difícil delimitar quanto tempo para uma equipe estar preparada. ‘’Hoje temos sete salas de vendas e cada uma com um tempo diferente. Depende do gestor da unidade, quanto tempo esse gestor consegue se envolver para entender as questões desta operação’’.
Equipe com Millenials
Para Léo Mizoe, a geração Millenial quer autonomia, quer mais qualidade de vida, tem uma consciência maior sobre a natureza e trabalho, não querem discriminação, e são extremamente tecnológicos.
De acordo com Sérgio Falquer, a indústria de turismo compartilhada é sempre inovadora e acompanha as mudanças do mundo ‘’A sala de vendas nunca vai deixar de existir. Há possibilidades de ter outros canais de vendas. Mas não há como abandonar a sala de vendas’’, afirmou. ‘’Temos que estar antenados em relação as nossas equipes também. Para ter esse equilíbrio, para que não fiquem desmotivados’’.
César Mor contou que durante as reuniões da Prime Vacation sempre há uma pessoa da ponta da operação. ‘’Para escutarmos as opiniões delas sobre nossas decisões, tentamos amarrar o DNA da empresa com os valores de quem está lá na ponta’’.
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- A Turismo Compartilhado cobre o Top Seller Event a convite da RCI Brasil.
