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Executivos debatem mercado de tempo compartilhado

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O planejamento e motivos para um grupo hoteleiro ingressar no mercado de timeshare foi o tema do painel ‘’A Lâmpada do Vacation Club’’, no Top Seller Event, organizado pela RCI, no complexo da Costa do Sauípe, que acontece nos dias 09 e 10 de novembro, com  a moderação do presidente da RCI América Latina, Ricardo Mountadon; e participação do diretor geral da Wyndham Club Brasil, Alejandro Moreno; o presidente da Costa do Sauípe, Guilherme Martini; o diretor do Costão do Santinho Vacation Club, Rafael Pires, e o diretor executivo do Grupo Rio Quente, Francisco Costa Neto.
 
 
O diretor executivo da Costa do Sauípe, Guilherme Martini, contou que a parte mais complicada para começar a operação do vacation club no complexo foi explicar para os acionistas sobre a importância do modelo de negócio.  ‘’O processo durou três anos de aprovação´´.
 
 
Ele explicou que o vacation club é para médio e longo prazo e os acionistas não tinham essa visão. ‘’Explicar para as pessoas que não estão nesse mercado como é o negócio é muito complicado´´.
 
 
O diretor da Costão do Santinho, de Florianopólis/SC, Rafael Pires, disse que no caso do resort foi mais simples. ‘’Os acionistas tiveram que acreditar nos números´´, afirmou. ‘’Os acionistas não veem o Costão sem o vacation club hoje´´. Pires disse acreditar que não há como um hotel de lazer acima de 200 apartamentos funcionar sem uma operação de timeshare.
 
 
O diretor executivo do Grupo Rio Quente, Francisco Costa Neto, afirmou que tempo compartilhado não se resume apenas em vendas, mas também em experiência do cliente. ‘’Tempo compartilhado não é solução para produto que não é entregue o serviço´´.
 
 
O presidente da Wyndham Club Brasil, Alejandro Moreno, disse que a empresa compreendeu que o Brasil é o mercado que tem mais potencialidades hoje na América do Sul. ‘’Fnalizaremos esse ano com cinco empreendimentos, e no próximo ano iremos entrar no mercado argentino´´.
 
 
 
Interação entre operações
Martini disse que no Brasil não existe animosidade entre as operações.  Os outros projetos compartilham as operações e dão conselhos. ‘’No final,  se tiver qualquer projeto que manche a indústria no Brasil, o mercado corre o risco de cair em descredito´´, afirmou. ‘’O trabalho em conjunto é muito rico para a indústria´´.
Pires contou que também conversa muito com as outras operações, trocando experiências e até mostrando os resultados.
 
 
 
Visão da hotelaria

Executivos durante o painel
Executivos durante o painel

Guilherme Martini comentou que existe certa resistência de alguns associados da Associação Resorts Brasil sobre vacation club.  ‘’Cada hoteleiro procura a estratégia para ter hóspedes e muitos têm uma visão de curto prazo´’, disse. ‘’O vacation club é uma estratégia possível´´.
 
 
Pires também comentou que na Resorts Brasil tem mais de 200 associados e  apenas 15 têm operações de timeshare. ‘’Tem um mercado muito grande´´.
 
 
Segundo Neto, ‘’a resposta sempre está no espelho. Entrar no mercado prestando serviços para grandes hoteleiros conservadores. Acho que temos um gap de serviços, a indústria vai crescer com a ofertas de serviços de visão em longo prazo e formação de bons profissionais, é isso que o Rio Quente está oferecendo ao mercado através do  Vacation Consulting´´.
 
 
Para Moreno, cabe aos players da indústria mostrar aos empreendedores que o longo prazo é importante para a hotelaria.
 
 
Carreira ou trabalho temporário
Pires revelou que gostaria de ter entrado nesse mercado há cinco anos. ‘’Estou há um ano e oito meses estudando esse mercado´´, contou. ‘’ É uma carreira.  O mercado está consolidado, vai crescer e há varias oportunidades´´.
 
 
De acordo com Moreno , o colaborador tem que fazer um investimento nele mesmo. ‘’Espero que muito mais gente se especialize e se fale de tempo compartilhado nas universidades´´.
 
 
‘’Antigamente poucas pessoas pensavam nesse mercado com uma carreira´´, afirma o diretor geral da Wyndham Club. ‘’Hoje os gerente e diretores das operações eram os consultores de antigamente´´.
 
 
Segundo Neto, os resultados vêm através das pessoas. ‘’ Quando se cuida dos colaboradores, eles irão cuidar dos clientes´´
 
 
O diretor do Grupo Rio Quente pontuou que as empresas têm que dar oportunidade para os colaboradores seguirem carreira nessa indústria. ‘’Ainda não temos carreiras. Há um esforço pessoal. Tem algum programa especifico para timeshare? Tem um plano de carreira? Tem que ter um ambiente para se desenvolver´´.
 
 
Neto afirmou que a sustentabilidade do vacation club do Grupo Rio Quente é por conta dos programas de capacitação e oportunidades na empresa. ‘’Estamos entre as melhores empresas para se trabalhar no Brasil´´.
 
 
Para Martini, deve existe o esforço formal da empresa para estimular as pessoas a seguirem. ‘’Como é uma indústria que cresce muito rápido, os profissionais não serão suficientes´´.
 
 
‘’É fundamental que se crie essa visão de desenvolvimento. Pra quem enxerga como oportunidade e investir na carreira´´, disse o presidente da Costa do Sauípe. ‘’É uma indústria que dá oportunidade da pessoa ganhar muito dinheiro, mas o investimento profissional é importante. Estudar, viajar, pois vendemos viagem e férias. Tem que ter propriedade sobre o que se vende´´, finaliza.

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