Levantamento realizado pelo Ministério do Turismo apontou um índice superior a 85% de aprovação da culinária da região por visitantes
Pequi, galinhada, caldo de piranha, empadão goiano, pamonha, vaca atolada, galinha ao molho pardo, tererê, entre outros. Essas são comidas típicas dos estados do Centro-Oeste e Distrito Federal, que obtiveram de aprovação de 96,9% pelos turistas estrangeiros que visitaram a região em 2018.
A constatação é da Demanda Turística Internacional no Brasil, estudo encomendado pelo Ministério do Turismo à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A culinária teve maior destaque em Goiás e no Mato Grosso do Sul, onde 98% e 97,2% dos visitantes, respectivamente, avaliaram positivamente o item.
No Distrito Federal e em Goiás, os norte-americanos foram os principais turistas estrangeiros em 2018. Já no Mato Grosso do Sul, os nossos vizinhos bolivianos representaram uma importante parcela dos visitantes no estado. Todas as 3 Unidades Federativas (UFs) da região avaliadas no estudo do MTur tiveram o ecoturismo como o principal motivo de visitas internacionais.
Entre os destinos líderes em procura para lazer, as cidades mais visitadas foram Alto Paraíso de Goiás, Bonito (MS), Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Goiânia (GO). A maioria se hospedou em casas de amigos e parentes, com um índice superior a 45%, enquanto hotéis, flats e pousadas responderam por índices de 16,8% a 37,7% das escolhas.
Mais de 93,6% dos turistas estrangeiros que estiveram no Centro-Oeste manifestaram intenção de retornar ao Brasil, sendo que pelo menos 66,5% deles já haviam estado no país anteriormente.
DADOS NACIONAIS
A pesquisa, realizada ao longo de 2018 com 39 mil turistas de outras nacionalidades, revelou que a experiência turística no Brasil superou ou atendeu plenamente a expectativa de 87,7% dos entrevistados, e 95,4% pretendem voltar ao país. No ano passado, o Brasil registrou 6.621.376 chegadas internacionais, um crescimento de 0,5% em relação a 2017 (6.588.770).
O número de visitantes provenientes das quatro nações então beneficiadas com a adoção do visto eletrônico – Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão – cresceu 15,73%. Os canadenses foram os que mais aproveitaram a vantagem, com um salto de 45,3%, seguidos dos australianos (24,7%), norte-americanos (13,3%) e japoneses (5,5%). Desde 17 de junho de 2019, cidadãos desses países estão isentos da exigência do documento.
Fonte: Ministério do Turismo