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ADIT Invest 2018: palestrantes apontam necessidade de reformas econômicas e modelo liberal para próximo presidente do Brasil

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Incógnita sobre futuros econômico do país por conta das eleições e outros temas pertinentes para o mercado financeiro, imobiliário e turístico foram debatidos no painel ‘’O que nos aguarda em 2019? Certezas e incertezas do cenário econômico e de investimentos’’, durante o ADIT Invest 2018, seminário organizado pela ADIT Brasil, que ocorre nos dias 23 e 24 de agosto, em São Paulo, com participação de Daniel Cunha, da CSHG; Fernando Crestana, da BTG Pactual; Jose Paim, da MaxCap; Luiz Cláudio Garcia de Souza, da Captalys; e moderação de Sérgio Villas Bôas, da ADIT Brasil.
Para Daniel Cunha, o atual cenário político-econômico indica uma incerteza, dependendo de ter um governo para o próximo ano que se comprometa a fazer as reformas necessárias para o crescimento econômico. ‘’ Independente do governo que venha, deve vir uma agenda de reformas, para que voltemos a ter um período mais tranquilo para fazer transações imobiliárias’’.
Já Fernando Crestana se mostrou mais otimista para 2019. De acordo com ele, na atual agenda dos principais candidatos há, pelo menos parcialmente, planejamento de reformas para o próximo ano. ‘’Espero que essas questões sejam mais debatidas daqui para frente na campanha eleitoral’’.
De acordo com José Paim, essas turbulências e incertezas sobre o futuro econômico-financeiro do país são necessárias. Para ele, o mercado imobiliário deve entender que esse cenário não irá alterar em 2019 nem pelos próximos anos. Segundo Paim, o país precisa de um governo com uma agenda econômica mais liberal. Ele explicou que os governos nos últimos anos tiveram gestões em que o Estado ditava as regras para o mercado financeiro. ‘’Está nascendo de uma maneira pela direita uma agenda de economia liberal’’.
Luís Cláudio também enxerga 2019 com otimismo. ‘’Obviamente que o desenvolvimento do mercado imobiliário depende do desenvolvimento econômico do pais’’, afirmou. Ele explicou que, independente do próximo presidente, é praticamente inviável que o mercado de financiamento seja dominado pelo BNDS e Caixa Econômica. ‘’Vai voltar um certo bom sendo para financiar. Penso que há um grande interesse de investidores nesse mercado’’.

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