Polêmico projeto de lei da Prefeitura de Caldas Novas/GO pretende regulamentar a atividade nas ruas para promotor de marketing para empreendimentos de multipropriedade imobiliária, mas empresas do setor não concordam com o proposto
Profissionais e gestores de sete empresas que comercializam multipropriedade imobiliária em Caldas Novas se mobilizaram na manhã de hoje para protestar contra o projeto de Lei dos Captadores, primeiramente em frente a Prefeitura Municipal e depois seguiram para a Câmara dos Vereadores.
Captadores, consultores de venda, supervisores, gerentes de salas, diretores de comercializadores se uniram para reinvidicar o que, segundo eles, é um projeto de lei injusto e que beneficiará apenas alguns comerciantes e empresas da cidade.
O projeto de lei vem gerando muito debate e polêmica na cidade. De um lado os comerciantes e entidades ligadas ao turismo de Caldas Novas, que apoiam o projeto de lei pedem uma regulamentação, dizendo que a abordagem de rua incomoda e afugenta os turistas que visitam a cidade.
Do outro lado os empresários, gestores e profissionais que são a favor de uma regulamentação, mas que seja justa para todas as empresas e não gere altos custos, pois isso poderia inviabilizar os projetos de vendas, gerando desemprego.
Pontos polêmicos
De acordo com gestores dos projetos de multipropriedade, os principais pontos de discórdia são:
– cobrança de uma taxa diária abusiva para as empresas – R$ 30 por profissional trabalhando na rua. ( Há empresa que emprega até 70 captadores, o que daria um pagamento de 2.100,00 por dia!)
– A captação deverá ser feita dentro ou em frente, na calçada, de estabelecimentos parceiros, sendo proibido a abordagem de turistas dentro de carros em semáforos ou estacionados. Segundo os gestores, essa medida impacta no número de casais em sala de vendas, pois a eficiência nesse tipo de abordagem é alta.
– multa de R$ 1.000 para cada vez que descumprir as regras.
O projeto de lei, desenvolvido pela Prefeitura Municipal e as entidades da cidade, foi enviado para a Câmara dos Vereadores, para avaliação e votação. Ainda não tem data definida para a votação.
A reportagem da Revista Turismo Compartilhado procurou o prefeito Evandro Magal e vereadores e não obteve retorno.
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