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Bruna Apolinário analisa projeções e tendências para turismo em 2024

Para Diretora de Fidelização da Aviva, as operações de turismo e hotelaria devem valorizar a experiência do cliente, ter equilibro financeiro, acompanhar as tendências da economia nacional e internacional, além de contar com produtos ancorados na verdade e transparência

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Bruna Apolinário

O ano de 2024 começou a todo vapor para a Aviva! Ocupação alta na temporada de janeiro em seus destinos Rio Quente (GO) e Costa do Sauípe (BA), inauguração de novo restaurante no Hot Park. As projeções da economia e tendências dos consumidores indicam que este ano será um ano de muito sucesso, elevando as expectativas nos negócios. A Diretora de Fidelização da Aviva, Bruna Apolinário, em entrevista à ADIT Brasil, analisou o cenário para a hotelaria e turismo em 2024.

Para ela, a experiência do cliente precisa ser valorizada, em paralelo com o equilíbrio das operações internas. “Atenção total na satisfação do cliente, controle de custos internos, análises profundas dos resultados e capacitação para aumento de produtividade e acompanhamento diário do modelo de negócio”.

Acompanhar e analisar as métricas de impostos e inflação, visando o melhor resultado operacional e tomada de decisão, também é enfatizado por Bruna. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2023 com alta acumulada de 4,62%, dentro do intervalo da meta da inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

“A taxa de inflação medida pela IPCA pode ter um grande impacto, dependendo de vários fatores, se a inflação aumentar, por exemplo, aumenta também os custos operacionais para os hotéis o que acaba sendo repassado para a diária média junto ao consumidor final, resultando um menor poder de compra e hotéis e resorts ociosos”, elucida a Diretora da Aviva.

As estimativas econômicas para 2024 são moderadas. O boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central (BC), tem mantido a taxa de inflação na casa aproximada dos 3,9%. “As especulações atuais dizem que em 2024 vamos fechar com uma inflação moderada, o que significa não impactar tanto o turismo esse ano, mas toda atenção é pouca num cenário onde estamos com intervenções internacionais política e de guerra no mundo”, analisa Bruna.

ESG no turismo

Costa do Sauípe

O ESG para operações de turismo e hotelaria deverá se consolidar ainda mais em 2024, puxado por uma maior preocupação social e ambiental pelos consumidores.  ambiental dos consumidores. “O viajante está cada vez mais preocupado em como os hotéis e resorts lidam com o desperdício de comida, energia e como contribuem com o crescimento da comunidade ao redor”, revela Bruna.

Também no campo do turismo sustentável, a diretora da Aviva destaca o turismo ecológico como segmento que deverá crescer mais em 2024. Ela acredita que essas serão apostas valiosas para quem quer agradar clientes e hóspedes oferecendo mais do que um custo/benefício atrativo. “Acredito que o turismo ecológico vai crescer ainda mais, experiências imersas e voltadas à natureza, experiências exclusivas e autênticas. Há uma forte tendência na busca de destinos que tenham boas práticas voltadas ao turismo sustentável”.

Estratégia de negócios para um 2024

Em relação a projeções para crescimento dos negócios e melhorar a gestão, Bruna aconselha conhecer cada vez mais o cliente e entender a proporção de satisfação e receita gerada nos negócios turísticos. “Ter uma estratégia clara de abertura de novas praças, sendo mais assertivos nos investimentos de MKT, oferecendo produtos que tenham mais clareza na entrega e uma conexão com o cliente final”.

Com Diretora de Fidelização, ela destaca que produtos voltados para fidelizar clientes, como timeshare e multipropriedade, devem ter estratégias bem executadas, promovendo a credibilidade da marca diante de um cenário em que a sustentabilidade predomina. “Produtos de fidelização precisam estar todavia ancorados na verdade e na transparência, com atributos de valor consistentes que elevem a indústria da multipropriedade e/ou timeshare a indicadores mais sustentáveis”, conclui.

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