Uma pesquisa recém divulgada com opiniões de lideranças mundiais da indústria de hotéis sobre questões ambientais, sociais e de governança (ESG) destaca que os executivos reconhecem a importância desta agenda para os negócios, mas há múltiplas preocupações em torno da implementação de medidas ESG, bem como diferenças regionais nas prioridades. Contando com 250 participantes, o estudo foi conduzido pela King’s Business School em parceria com a Energy & Environment Alliance (EEA).
Entre as várias barreiras identificadas pelos participantes do estudo, ao progresso da agenda ESG nos hotéis, pode-se destacar: a proliferação de diferentes padrões de indicadores para ESG; ceticismo dos stakeholders e falta de envolvimento com ESG; preocupações com a reação dos hóspedes em relação às medidas ESG; falta de habilidades e conhecimento tanto dentro da indústria quanto entre potenciais consultores.
Um dos líderes que participaram do estudo comentou: “É difícil medir e comparar o desempenho e avaliar o valor. Isto torna complicado alinhar com os principais stakeholders e convencer os outros, com um cálculo apropriado sobre o retorno”.
Outra questão levantada na pesquisa foi em relação as prioridades das operações dos hotéis. Nesse ponto, um entrevistado da pesquisa disse: “A maioria das marcas de hospitalidade está focada na satisfação e insatisfação dos hóspedes, e não na sustentabilidade”.
Além disso, muitos líderes compartilharam preocupações sobre a qualidade das consultoria para negócios ESG. “Às vezes é difícil encontrar os consultores certos que tenham conhecimento e sejam capazes de ajudar as empresas a pensar de forma holística, em vez de se concentrarem num determinado assunto, ou em certificações ou selos”, disse um participante.
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