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Ênio Almeida aponta caminhos para melhorar relação entre multipropriedade e mercado de capitais

Para o CEO da Laghetto Golden Multipropriedades, hoje os projetos têm resultados para comprovar a sustentabilidade do negócio

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Ênio Almeida

A multipropriedade deve mostrar como está a saúde dos projetos, as entregas e números, para recuperar a credibilidade com o mercado de capitas. Essa é a visão de Ênio Almeida, CEO da Laghetto Golden Multipropriedades, braço de projetos fracionados da rede Laghetto Hotéis, com três empreendimentos já inaugurados e outros dois em construção, todos na Serra Gaúcha.

Em entrevista ao podcast Alta Temporada, ele confirma que os imbróglios entre uma empresa de multipropriedade e mercado financeiro no primeiro semestre deste ano abalaram a relação de negócios entre os segmentos, mas também frisou que essas questões foram pontuais de apenas um player e o mais importante é que é que hoje os projetos têm resultados para mostrar.

“O mercado de capitais não olha a fundo, para entender que foi apenas um player. Nós que estamos aqui no dia a dia, tocando a operação, sabemos que coisas vão melhorar. A notícia boa é que a multipropriedade é um tipo de produto que o consumidor gosta e tem liquidez”, declarou Ênio.

Com quase 10 anos de atuação na multipropriedade e mais de 20 no mercado imobiliário, o CEO da Laghetto Golden já atuou no desenvolvimento e entrega de muitos empreendimentos do mercado fracionado, somando mais de seis mil apartamentos, sendo um personagem importante na alavancagem financeira e busca por fundings dos projetos.  “O mercado de capitais quer saber o que o projeto conseguiu realizar e vemos que as incorporadoras estão conseguindo entregar os empreendimentos, seja com funding, equity, ou sócios investidores”.

Buscando funding nos primórdios da multipropriedade

Para Ênio, a multipropriedade deverá realizar um trabalho de educação do mercado financeiro semelhante ao que foi realizado pelos primeiros players que buscaram funding, em 2016, para alavancagem financeira para finalizar as obras, porém, hoje, as incorporadoras têm resultados para mostrar. “É diferente do speech de 2016, em que não tínhamos nada para apresentar, hoje temos vários resorts de tamanhos diferentes operando”.

O executivo recordou que em 2016 a multiprorpiedade ainda não contava com a regulamentação da Lei 13.777/18, e os poucos players do mercado se reuniam com empresas do mercado financeiro para explicar o que era o modelo. “Era um modelo sem lei específica, ancorado na Lei da Incorporação Imobiliária. A Faria Lima tentava decifrar o que era multipropriedade, tentando encaixar com os outros produtos imobiliários”.

Essas reuniões tiveram resultados, algumas gestoras financeiras acreditaram e apostaram nos projetos de multipropriedade através de operações de CRI (Crédito de Recebíveis Imobiliários), como XP. “Uma empresa super disruptiva”, afirmou Ênio. Porém, por ser um negócio novo e considerado de alto risco, o preço do funding foi alto, com taxas de 15% até 18% ao ano. “O que sacrifica muito o projeto”, completou ele.

Para o CEO da Laghetto Multipropriedades, o mercado se beneficiou muito destas empresas pioneiras, que abriram espaço para muitas operações fossem realizadas. “Precisávamos da alavancagem, mas tínhamos poucos empreendimentos entregues, era um segmento novo e o mercado de capitais enxergava muito risco no negócio. Porém, ao mesmo tempo, as casas de investimento acreditavam na geração de fluxo de caixa, entendiam que conseguiríamos pagar a dívida, e fomos gerando credibilidade nesse sentido”.

Confira a entrevista completa:

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