Com quase 20 anos de atuação, a TC Brasil é pioneira no mercado de tempo compartilhado no país, prestando serviços para alguns dos principais grupos hoteleiros e imobiliários, tanto para projetos de multipropriedade como timeshare, formando vários talentos e trazendo resultados.
Para contar um pouco da história, o modelo de trabalho e planos para futuro da TC Brasil, Aline Rossi Novetti, cofundadora e vice-presidente da empresa e também diretora administrativa e financeira da ABROTEC, fala com exclusividade à Revista Turismo Compartilhado.
Como foi a história do surgimento da TC Brasil?
A TC Brasil nasceu da necessidade da profissionalização do segmento de tempo compartilhado, um mercado extremamente promissor, já desenvolvido em diferentes lugares no mundo, mas no Brasil ainda imaturo e com grande carência de bons profissionais, para que a indústria se desenvolvesse de forma crescente e sustentável.
Iniciamos nosso trabalho com a reestruturação do vacation club do grupo Rio Quente, atualmente Aviva, com nosso fundador Antônio Carlos Gomes à frente desta operação como gerente-geral de 2004 a 2009.
A partir daí, implantamos operações de tempo compartilhado de grandes parceiros, como Beach Park, Enotel Porto de Galinhas, Grupo Diroma, Grupo Mabu, Costa do Sauipe (hoje também Aviva), Grupo Ferrasa, Costão do Santinho, Jangal das Araucárias, Ibiobi Smart Club, Recanto Cataratas, entre outros.
A que você atribui a TC Brasil ter tantos cases sucesso, e ter parceiros por longos períodos?
Acredito que exista um conjunto de fatores. Não há como se falar de sucesso em qualquer prestação de serviços sem ter foco total no cliente. Em uma relação de parceria, você precisa pensar que você representa uma das coisas mais valiosas para seu cliente, que é a sua marca. Nosso diferencial sempre foi conseguir oferecer um serviço completo desde o estudo de viabilidade até a entrega do produto ao consumidor final, passando credibilidade e confiança em todos os processos.
Não adianta você ter uma estimativa ou um estudo de viabilidade fora da realidade de mercado para vender seus serviços, e precisar vender de qualquer forma ou com um custo muito alto, para cumprir suas metas. Também não adianta você ter compromisso somente com as metas de vendas, e esquecer de manter seu cliente na base, não adianta encher a sala de vendas, e ter uma captação de clientes extremamente inoportuna e agressiva. Enfim, é preciso entender que o bem mais valioso do nosso cliente, que é a sua marca, não pode ser abalado por uma nova unidade de negócio da empresa, precisamos trabalhar para que esta marca cresça e se consolide, por isso, é necessário um cuidado e atenção em todas as etapas.
Outro ponto importante em que dedicamos muito nosso foco está no nosso time. Se a marca do cliente é um ativo muito valioso, a nossa marca também precisa ser cuidada e deve estar refletida em cada colaborador que nos representa nas operações. Então, precisamos ter uma equipe que transmita confiança, credibilidade e que atue de acordo com a nossa filosofia de trabalho. Sem dúvida nossa credibilidade está relacionada a termos um time fiel, dedicado e alinhado aos nossos valores e propósitos.
Atualmente, existem muitas consultorias em tempo compartilhado, qual o diferencial de vocês frente à concorrência?
Acredito que exista espaço para todos. Trabalhamos em um segmento pulsante com infinitas possibilidades de negócios. A concorrência sempre tira você da zona de conforto, sempre faz com que você e seu time busquem um melhor resultado, uma melhor eficiência para seus clientes. Esta disponibilidade para aprender e melhorar é muito positiva, pois crescemos justamente quando estamos fora da nossa zona de conforto.
No entanto, um ponto muito importante, que aprendemos com um grande parceiro comercial há alguns anos, é que mais importante do que ser O MELHOR de todos, é ser O MELHOR para os seus clientes. Esta filosofia está muito em linha com o que acreditamos, e se isso acontece, se meu cliente está satisfeito e feliz com o meu trabalho, automaticamente seremos reconhecidos no nosso segmento de atuação.
Se pudesse fazer um resumo de toda a trajetória, passado, presente e futuro da TC Brasil, o que você diria?
Em 2024, completaremos 20 anos de TC Brasil. Para mim, não há nada mais prazeroso do que olhar a nossa história e ver inúmeras operações consolidadas e crescentes, e muitos profissionais que iniciaram dentro da captação, sala vendas ou mesmo no pós-vendas, e que hoje possuem cargos de liderança, gestão e alguns são empresários do segmento.
Atualmente, nosso foco está em ampliar nossa gama de serviços, já tínhamos um planejamento para 2022 de termos mais um escritório, além da sede que fica na Granja Viana em Cotia, mas em função do volume de trabalho com a retomada do turismo após a pandemia, adiamos nosso planejamento para 2023.
Iniciaremos já neste semestre a terceirização do serviço de pós-vendas para alguns de nossos clientes, assim como uma célula para vendas digitais. Estas células estarão no guarda-chuva, do nosso diretor de projetos Fabiano Polyceno. Também criamos duas diretorias em nossa estrutura organizacional, para atender esta e outras demandas, sem perder o foco no trabalho que já realizamos. Rodrigo Botelho assume o cargo de diretor de operações adjunto e vendas digitais. Calácio Neto assumirá a diretoria comercial, também de forma adjunta, com a diretora Alessandra Ossuna, que dividirá seu foco, com área de novos negócios da empresa.
Estamos focados em planejar o nosso futuro e executar este planejamento, pois sabemos que a indústria como um todo está amadurecendo e inovando cada vez mais. Nossa expectativa para os próximos anos está em crescer na qualidade dos nossos serviços e ampliar nosso ramo de atuação no segmento, inclusive, com um empreendimento, em uma área própria de 13 hectares, em uma das regiões mais charmosas da serra da Mantiqueira.
Queremos que o nosso conhecimento na hotelaria esteja também refletido em um empreendimento único que reúna natureza, conforto e sofisticação. Estamos confiantes que os próximos 20 anos serão promissores e cheios de oportunidades e conquistas como foram os primeiros.
