Há 28 anos atuando no mercado imobiliário, o empresário Sérgio Leal, decidiu implantar o sistema de multiproprie- dade na região da Baixada Santista, em Praia Grande/SP. Além de atuar na construção civil com a Credlar Constru- tora, empresa que ocupa o 26o lugar no ranking do Brasil, o empresário também empreende nas áreas de turismo, gastronomia, saúde e, há um ano, iniciou as atividades com a comercialização de frações imobiliárias do empreendimento Long Beach Multiresidence com a empresa Credlar Vacation na cidade de Praia Grande.
O interesse do CEO do grupo Credlar pela multipropriedade iniciou com a compra de uma fração durante uma viagem internacional. Foi então que começou o processo de implantação de vendas de frações em uma das cidades que mais cresce no Brasil, que segundo ele, ofereceu a oportunidade de trabalhar, desenvolver, produzir e gerar centenas de em- pregos para chefes de famílias.
Natural de Santos/SP, residente em Praia Grande desde 1993, Sérgio Leal gera mais de três mil empregos diretos e indiretos na região com as empresas sob o seu comando. No decorrer da entrevista, o CEO do grupo Credlar relatou sobre o trabalho com a Credlar Vacation que completou um ano de operação no litoral paulista.
Como você conheceu a multipropriedade?
Conheci o trabalho da multipropriedade através de interesse próprio, quando realizei a compra de uma fração imobiliária no México. Eu fiquei impressiona- do com o sistema de vendas e o negócio da fractional. Foi então que, naquele momento, decidi que deveria entrar do outro lado do mercado para desenvolver a comercialização e proporcionar o mesmo lazer e vantagens às pessoas que desejam desfrutar de experiências de viajar.
Como você enxerga esse mercado de multipropriedade no Brasil?
Eu vejo que esse mercado está em pleno desenvolvimento. Principalmente após a pandemia, vejo na multipropriedade um segmento que se consolidou como algo po- sitivo de acordo com as novas tendências do turismo e consumo das famílias brasileiras.
Como tem sido a experiência de trabalhar com a multipropriedade nesse 1 ano de operação em Praia Grande?
Ainda muito desafiadora por não ser o segmento ainda conhecido, como acontece na região de Goiás e Olímpia/SP. No entanto, tenho uma perspectiva muito positiva para os próximos anos, pois o resultado das vendas tem sido satisfatório e iremos trabalhar para que esses números sejam cada vez mais crescentes.
Como foi a adaptação para iniciar o trabalho com a multipropriedade?
Primeiro, muita pesquisa e aprendizado sobre o negócio da multipropriedade. Em seguida, realizei a pesquisa dos parceiros e, com a experiência dos pioneiros no segmento, aconteceu a decisão de internalizar todo o processo desde a comercialização até o pós–vendas e administração do futuro empreendimento.
Isso levou dois anos de pesquisa e um ano de desenvolvimento da estrutura física e humana antes de lançar- mos o primeiro produto que é o Long Beach Multiresidence. Atualmente, estamos com mais de 150 colaboradores na Credlar Vacation, três equipes de vendas, sendo uma no período diurno e duas no noturno, estabelecidas nos bairros Boqueirão e Aviação; e sede própria, onde atua a diretoria, os departamentos financeiro, relacionamento com o cliente, marketing e desenvolvimento humano organizacional.
Qual será a prioridade esse ano com o projeto?
Com certeza o andamento da obra do Long Beach Multiresidence e a dedicação total ao pós vendas. A intenção é que possamos desenvolver um relacionamento mais próximo com os proprietários das frações, ajudando–os a viajar mais e desfrutar com mais qualidade do tempo que adquiri- ram conosco da melhor forma possível.
Por que você escolheu Praia Grande para trabalhar com a multipropriedade?
Por já estar no mercado imobiliário da região há muitos anos e acreditar neste local como novo potencial turístico adequado para a segunda residência, tanto pela estrutura local da cidade, como pela proximidade com a capital São Paulo e toda região do entorno, no raio de 600 km.
Quais as expectativas para Praia Grande e para a Baixada Santista em relação a multipropriedade?
Acredito que o negócio da multipropriedade irá crescer na região nos próximos anos, pois já temos projetos para serem lançados em outras cidades da Baixada Santista, como Guarujá e Itanhaém. Já adquirimos áreas nesses locais para desenvolvermos o sistema de multipropriedade.