Com o crescimento do debate sobre inteligência artificial (IA), o Sindepat Summit trouxe a palestra, em parceria com a Adibra, “ChatGPT e outras ferramentas de inteligência artificial – o impacto real em seus negócios”, com Felipe Bogéa, professor e especialista em comunicação empresarial, marketing digital e inteligência artificial. O Sindepat Summit foi organizado pelo Sindepat (Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas), e aconteceu nos dias 22 e 23 março, em Brasília (DF).
Como surgiram muitos nomes de tecnologia nos últimos anos, Felipe definiu o conceito de inteligência artificial: “IA não é algo novo, surgiu há mais de 70 anos. São sistemas que perfomam ações que se fossem feitas por humanos seriam consideradas inteligentes”, definiu o palestrante, que exemplificou com sistemas amplamente utilizados pelas pessoas, como Alexa, Waze, Airbnb. “Quando o carro ajuda a estacionar, o sensor é uma inteligência artificial. Quando Netflix sugere filmes com base no que você já assistiu é IA”.
Ele explicou que apesar de já utilizarmos há alguém tempo, a tecnologia de inteligência artificial hoje está sendo mais difundida por conta das IAs generativas, como o ChatGPT, que criam conteúdo. “Essas IAs generativas são sistemas que a partir de um grande output de informações geram conteúdo, o que parece criativo. Ela resolve dores reais, profissionais ou pessoais”, disse.
Hoje, as IAs generativas também estão acessíveis para pessoas e empresas, enquanto que há alguns anos eram projetos de grandes companhias de tecnologia. “O ChatGPT é gratuito”, salientou Felipe.
O palestrante mencionou que há várias outras IAs disponíveis, algumas gratuitas, outras com baixos custos. “Em três anos surgiram muitas. Tem várias empresas desenvolvendo soluções para aplicarmos no nosso cotidiano”.
Utilizando IA nos negócios
Felipe Bogéa participou do Sindepat Summit
“Mas na pratica como posso usar isso na minha empresa?”, questionou Felipe. Ele indicou IAs que fazem locução, tradução, criação de imagens, vídeos e, claro, textos, como o ChatGPT. Porém, ele esclareceu que ainda as empresas precisarão de talentos humanos para operarem as IAs. “Daqui a diante, a inteligência artificial é um co-piloto, nos auxiliando, como outros softwares de gestão, como o Excel. Assim vamos interagir mais com a IA”, completou.
“A criação de valor passa por entender o que tem de possibilidades, entender quais as necessidades do negócio, definição dos casos de uso (marketing, vendas, RH), depois a seleção de tecnologias, e contratar algumas pessoas, desenvolvendo as competências”, afirmou o palestrante.
Para o especialista, como toda nova tecnologia, a IA tem tempo de adaptação e também temos que entender que não vai resolver todas nossas dores, mas aquelas empresas que incorporarem mais rapidamente terão vantagens competitivas futuramente. “Empresas que alavancarem o uso da IA terão mais capacidade de produção, tem que usar a máquina a seu favor”, concluiu ele.