A EP House Empreendimentos lançou o seu primeiro empreendimento de multipropriedade este ano, em Gravatá (PE), o Golden Tulip Gravatá, mas já planeja ser um dos maiores players do segmento. No podcast MultiCast, o sócio da incorporado, Rodolfo Rosa, contou que a empresa planeja lançar 10 multipropriedades nos próximos três anos, com previsão de um Valor Geral de Vendas total (VGV) de R$ 8 bilhões.
Além do Golden Tulip Gravatá, a EP House já tem mais quatro empreendimentos de multipropriedade com contratos assinados e em fase de concepção de produtos e desenvolvimento estratégico, e que serão lançados nos próximos anos: em Domingos Martins (ES), Angra dos Reis (RJ), Urubici (SC) e Maragogi (AL). Rodolfo Rosa revelou que a incorporadora deverá fechar mais três projetos em breve.
“Sabemos que o investimento muito alto, mas trouxemos para a operação, como sócios, um banco, o MK Bank, e a Titânio, um fundo de investimento imobiliário. Fizemos uma união de forças para chegar mais longe”, afirmou Rodolfo Rosa.
Além de trazer sócios do mercado financeiro para os negócios, a EP House também lança seus projetos contando com sócios nos destinos. “Cada incorporador tem a sua maneira de trabalhar, sua forma de gerir a exposição de caixa, nós temos um conceito que é divisão para a multiplicação, estendendo o número de sócios e parceiros. Nossos números são muito grandes comparados com outras operações porque a gente consegue enxergar o macro do projeto”, explicou o sócio da incorporadora.
Incorporadores da multipropriedade
A EP House nasceu da união da empresa de Rodolfo, a RVA Empreendimentos, incorporadora de loteamentos e residenciais, e o advogado e empresário Paulo Roberto Luviseti, presidente do Grupo Luviseti. “Minha origem é em loteamentos e empreendimentos imobiliários, migramos para multipropriedade por enxergar um mercado novo em crescimento”, disse Rodolfo. “Esperamos que tenha um retorno melhor que em loteamentos e condomínios”.
Apesar de confessar que o que mais atraiu os sócios da EP House para a multiprorpiedade foram os números bilionários, Rodolfo reconhece que este modelo é muito mais complexo que incorporar loteamentos ou condomínios residências, por isso, a EP House conta com a consultoria da Quantum Multipropriedade e New Time para os negócios e comercialização, e da 2Share para vendas digitais.
“Quando lançamos um loteamento ou incorporação de um prédio, tem número de pessoas minimizadas, quando envolve a multipropriedade, há uma venda muito especifica e mais pessoas envolvidas. Em relação às negociações, o que muda são os números. Sempre quando há muitos números e mais dinheiro, envolve mais pessoas. O grande desafio e achar pessoas e parceiros qualificados. Falta isso ao mercado”, afirmou o sócio da EP House.
Negócios e empregos gerados pela multipropriedade
Rodolfo também enfatizou que a multipropriedade gera vários negócios, não apenas a incorporação. “No loteamento, você vende os terrenos e acabou. Na multipropriedade, você tem a gestão do empreendimento, o que te dá mais possibilidades de rentabilidade. Consegue-se ter um mix de produtos dentro deum produto”.
Outro comparativo do empresário foram os empregos gerados. “O loteamento cria poucos empregos, na multipropriedade, em um empreendimento de 600 apartamentos, gera cerca de 700 empregos diretos e indiretos”, conclui.
Assista Rodolfo Rosa no Multicast: