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“A decisão por um profissional de dentro da empresa diz muito sobre o estilo de gestão da Aviva”

Entrevista com Alessandro Cunha, CEO da Aviva

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O novo CEO da Aviva é cria da casa. Formado dentro da própria empresa, Alessandro Cunha atinge a posição mais alta dentro de uma das principais companhias dos setores de turismo, hospitalidade e entretenimento do Brasil, com dois destinos: Rio Quente, em Goiás, e Costa do Sauípe, na Bahia; um parque aquático, o Hot Park; o maior clube de férias da América do Sul, a Aviva Vacation Club; além de vários outros projetos de expansão da marca.

Os desafios em ocupar o cargo de CEO da Aviva são enormes, mas Alessandro conhece bem a cultura e filosofia da empresa. Desde 2002 ele está na Aviva, quando ainda se chamava Pousada do Rio Quente, iniciando como Analista de Controladoria Júnior, para ir galgando posições dentro da empresa, sempre se destacando em seus cargos e entregando resultados nos desafios impostos, até atingir o seu último cargo antes de se tornar CEO, Diretor de Experiência em Estratégia e Desenvolvimento de Negócios, em que liderou grandes projetos e decisões importantes, como a aquisição e integração da Costa do Sauípe, em 2018.

Nesta entrevista, Alessandro Cunha, fala sobre esse novo desafio à frente da Aviva e quais rumos que a empresa deverá seguir no futuro.

O que muda na atuação em deixar a Diretoria de Experiência de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios e assumir o cargo de CEO da Aviva?

Enquanto Diretor de Experiência de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios, estava muito voltado para criar e desenvolver o futuro da empresa em médio e longo prazo. Agora, como CEO, continuo com esse olhar no futuro, porém ampliando a atuação, concentrado nas entregas de hoje, sempre com o compromisso de garantir o nosso propósito de Fazer Famílias Felizes.

Como foi esse processo de escolha do novo CEO da Aviva? Por que a Aviva optou por ter um profissional de dentro da empresa em vez de trazer um executivo do mercado?

A decisão por um profissional de dentro da empresa diz muito sobre o estilo de gestão da Aviva, que há 10 anos consecutivos vem ganhando destaque no prêmio Great Place to Work – GPTW Brasil, estando entre as 50 empresas mais bem avaliadas para se trabalhar no país no último ano.

Eu fazia parte do Comitê Executivo que conduziu a Aviva durante esse período. Ao iniciar a seleção por um novo nome para liderar a companhia na retomada e impulsioná-la em áreas de domínio da empresa (turismo doméstico de lazer em ambientes abertos e integrados à natureza e entretenimento total), nosso Comitê achou que fazia sentido eu assumir esse desafio por minha grande experiência no segmento, por ser de dentro de casa, inclusive, e por já participar de diversos projetos responsáveis por tornar Aviva uma gigante do turismo nacional.

Durante painel no ADIT Share 21, você mencionou o projeto de multipropriedade na Costa do Sauípe e uma evolução no timeshare, com um modelo por assinaturas. O que pode nos adiantar sobre esses dois projetos da Aviva?

O negócio de multipropriedade sempre esteve presente nos planos de longo prazo da Aviva, por fortalecer nosso modelo de negócio misto, onde a Hospitalidade complementa a Experiência, que tem como foco o Entretenimento. O projeto de multipropriedade na Costa do Sauípe está em fase de desenvolvimento de produto, onde temos a oportunidade de utilizar uma edificação já existente, em um destino consolidado como um dos mais importantes do Brasil.

O modelo de assinatura não é uma novidade, mas é uma tendência que vem se ampliando para vários segmentos, principalmente na prestação de serviço com grande foco na entrega da experiência. Em 2019, desenvolvemos uma proposta de um modelo de assinatura para o timeshare, atendendo às adequações do perfil do cliente, de ser fácil, digital e autônomo. Esse projeto é um dos que estão na primeira fila da esteira da retomada.

Quais os próximos passos para uma efetiva retomada do turismo no Brasil?

A Aviva terá o seu melhor quarto trimestre de todos os tempos! Isso é um fato. Nossas taxas de ocupação para o final do ano estão acima de 80%, e subindo. Temos que lembrar que o segmento de Turismo se divide entre o de Negócios e o de Lazer, sendo que o primeiro continuará passando por um período de baixa, visto que os escritórios estão com tendência ao modelo híbrido de trabalho, o que coloca esse deslocamento em desvantagem. Sentindo essa mudança forte no segmento, os empreendimentos voltados para a viagem de negócio estão se reinventando para conseguir absorver parte da retomada do Turismo de Lazer.

A tendência é que, em 2022, a demanda pelos destinos nacionais se mantenha em alta: por causa da 4ª onda da pandemia que assola a Europa; pelo fator econômico: está e continuará caro sair do Brasil; e pelo avanço da vacinação no país – grande fator responsável por termos esse movimento de retomada tão forte. O desafio agora é aproveitar esse momento em que o brasileiro está descobrindo o país e realizar a entrega da experiência total que consolide o Brasil como roteiro dos sonhos de qualquer viajante.

Você participou do desenvolvimento de alguns dos principais projetos de tempo compartilhado da Aviva. Qual a sua visão para o futuro deste segmento? O que o segmento no Brasil pode fazer diferente?

Entendo que tudo passa por evolução e transformação, e não será diferente com o tempo compartilhado. Hoje na Aviva, entendemos que é por meio do Vacation Ownership que o cliente consolida a sua lealdade às nossas marcas. Em contrapartida, enquanto prestadores de serviços, temos que estar atentos aos sinais de mudança do consumidor. Isso passa por uma revisão 360 do modelo de negócio, tornando a experiência mais fácil, flexível, digital e autônoma, para que o cliente se sinta no controle. Já falamos sobre isso, mas não custa repetir: não é só construir um prédio, excluir algumas regras de uso, e oferecer um brinde. Precisamos criar e oferecer um ambiente onde o cliente se sinta parte de algo maior. O sentimento de pertencer vai além até da exclusividade.

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