O Grupo Tauá está em expansão acelerada, com vários projetos de reformas em suas unidades, reformulação do timeshare e planos de construção de novos resorts e aquisições de empreendimentos. A diretora comercial e marketing da rede hoteleira mineira, Lizete Ribeiro, contou um pouco sobre essa nova fase da empresa para Felipe Cavalcante, no podcast Além da Curva, uma parceria entre a ADIT Brasil e Matx Academy.
Lizete explicou que o planejamento estratégico de crescimento do Tauá tem três pontas: transformação tecnológica, arquitetura de entretenimento e os produtos de membership. Em relação à tecnologia, o Tauá já está bem avançado, através de desenvolvimento de aplicativos para melhorar a experiência dos hóspedes.
A arquitetura de entretenimento veio da parceria do Tauá com o arquiteto Leonardo Fontenele (que faleceu recentemente por Covid-19), quando Lizete assistiu a uma palestra dele no ADIT Share 2020 em Gramado/RS. Ela conta que os conceitos dos projetos de Fontenele eram o que os sócios do Tauá desejavam. “Era um grande sonhador. Fechamos dez projetos com o Leonardo, queremos entregar entretenimento, novidades e cultura local. Queremos transformar nossos hotéis em experiências personalizadas com culturas locais”, disse a diretora do Tauá, que ressaltou que a parceria continua com a empresa dele, a Imagic.
Além de projetos dentro dos próprios quatro hotéis da rede, em Atibaia/SP, Araxá/MG, Caeté/MG e Alexânia/GO, Leonardo Fontenele também participou da formatação do parque aquático indoor no interior de Minas Gearias. “Estamos construindo um parque indoor em Caeté que revolucionará o turismo mineiro”, afirmou LIzete.
Novo timeshare do Tauá
A terceira ponta dos negócios do Tauá é o projeto de membership, que é uma reestruturação do timeshare da rede atualmente. “O Vip Club vai deixar de existir, é um sucesso, mas o sistema de pontos não existe mais”, afirmou a diretora do Tauá, que ressaltou que 90% dos membros do Tauá Vip Club viajam pelos próprios resorts da rede.
Através de benchmarkings nos resorts de timeshare de Cancun, os diretores da rede hoteleira viram que este modelo de negócio evoluiu para clubes de benefícios de descontos. “O membro compra um produto que vai gerar benefícios e descontos dentro do hotel. Ele é diferenciado, mas não tem pontos”.
Ela explicou que o atual sistema de pontos é uma grande vantagem para o cliente, pois a tarifa hoteleira fica congelada, não tendo reajustes nem variando com a flutuação tarifária, mas não é justa para o hoteleiro. “Se o membro tem um produto de dez anos, ele tem a tarifa congelada por dez anos”, disse Lizete. “No Tauá, em dez anos a tarifa teve reajuste de cerca de 38% em dez anos, e o membro tem quase 70% de desconto”.
Com o novo produto, o membro do clube de férias terá desconto sobre a tarifa hoteleira do site. “Se eu flutuo, flutua junta, mas terá um atendimento diferenciado. Para dar uma experiência única precisa ter uma geração de caixa maior”.
E esse novo clube de membership será um dos principais negócios do Tauá, como salienta a diretora da rede. Para entregar mais benefícios para os membros, o Tauá planeja construir e adquirir novos resorts em novos destinos. “Precisamos ter mais Tauás, como na praia. Estamos muito acelerados, querendo fazer nossas aquisições e novos resorts”.
O podcast Além da Curva pode ser acessado pelo link.
