O sócio da WAM Group, André Ladeira, participou do Papo com Cérebro, série de entrevistas lançada no canal do Youtube de Marco Vargas, sócio da New Time. O bate-papo entre os dois executivos foi ao ar na terça-feira, 02/11. Entre os vários assuntos abordados, Ladeira comentou sobre início da WAM e Privé Hotéis & Parques no segmento de multipropriedade.
Atuando no segmento de tempo compartilhado desde 2000, no Rio Quente Resorts, passando por várias empresas até chegar ao Privé, em Caldas Novas, e tornar-se sócio da WAM, André Ladeira contou que o primeiro empreendimento de multipropriedade desenvolvido pelo Privé, há cerca de 12 anos, veio da percepção e visão de mercado dos empresários Waldo Palmerston e Marcos Freitas (atualmente sócios de André na WAM).
Ele explicou que o Privé, além de hotéis e parques, também desenvolvia e comercializava apartamentos integrais destinados a turistas em Caldas Novas, e Marcos Freitas prestava serviços de consultoria para a rede hoteleira na parte de timeshare. Waldo Palmerston percebeu que muitas pessoas entravam no stand de vendas dos apartamentos e não compravam por não terem condições financeiras e pediu para Marcos Freitas realizar uma pesquisa para descobrir que tipo de produtos esses clientes comprariam.
“Com as informações nas mãos de dois caras brilhantes, desenharam a multipropriedade. O primeiro empreendimento que colocamos para comercializar foi vendido em seis meses”, contou o sócio da WAM Group, que explicou que o formato da multipropriedade lançada naquela época passou por muitas mudanças e evoluções.
Um dos motivos apontados por André Ladeira para as mudanças no formato e contratos para multipropriedades foi a criação da Lei 13.077, que regulamentou o segmento no país. “A multipropriedade até recentemente não tinha uma lei. Nós tínhamos um arcabouço jurídico em que juntávamos várias leis do Código Civil e incorporação imobiliária para que fizemos de forma legal nosso conceito da multipropriedade”.
Segundo o sócio da WAM, a mudança de deixar de vender timeshare para ir para a multipropriedade no Privé foi gradual, para entender as necessidades dos clientes e como o novo modelo iria funcionar. “O maior receio na época era como estruturar o negócio, pois no timeshare nós já sabíamos as regras, como funcionava, como o cliente utilizava, já tinha um histórico, mas também nos preparamos bastante. Isso deu tranquilidade para fazer”.
O bate-papo entre André Ladeira e Marco Vargas pode ser conferido no LINK.