* Artigo de Diogo Só, abordando os vários aspectos que tornam a multipropriedade um investimento sustentável para todas as pontas do negócio, os multiproprietários e incorporadoras
Por que a multipropriedade é um investimento sustentável?
Para respondermos essa pergunta, precisamos compreender os respectivos conceitos.
Investimento é aplicação de recursos, tempo, esforço, a fim de se obter algo.
Em linhas gerais, investimento significa a aplicação de capital (financeiro, intelectual, humano, natural…) com a expectativa de um benefício futuro.
Sustentabilidade é a capacidade de suprir as necessidades do presente, se desenvolver, sem afetar as gerações futuras.
Portanto, podemos concluir que investimento sustentável significa investir nossa energia com foco no progresso, permanecendo fiel a valores que sustentem, defendam e propiciem a evolução saudável de nosso convívio social, empresarial e ambiental.
Já a Multipropriedade pode ser definida como um sistema onde o proprietário tem o direito de usar, gozar, desfrutar e compartilhar um determinado bem por um determinado período de tempo, um conceito de economia compartilhada, em que o consumo consciente e colaborativo permite o acesso otimizado do bem, racionalização dos recursos financeiros, conscientização a respeito do valor e do acesso aos bens e redução de desperdícios.
Logo, a sustentabilidade de uma propriedade compartilhada pode ser percebida de diversas formas:
Financeira:
Trata-se de um investimento bom para quem compra, vende e constrói.
Quem compra, tem a possibilidade de usufruir um bem, muitas vezes, com maior valor agregado, fracionando despesas, minimizando e compartilhando riscos e pagando pelo exato tempo de uso. Possível também rentabilizar com locação e eventualmente emprestar/presentear amigos e familiares. Importante investigar a credibilidade do empreendimento, empreendedores e investidores.
Quem vende tem sua respectiva remuneração pelas frações comercializadas.
E quem constrói tem a disponibilidade de minimizar riscos e maximizar ganhos.
Ambiental:
Imagine um empreendimento imobiliário turístico, com diretrizes ambientais claras e seguras, com 278 apartamentos compartilhados com 25 fracionistas / multiproprietários, totalizando 6.950 frações (famílias).
Agora visualize 6.950 famílias construindo suas casas de veraneio em uma praia paradisíaca, sem regras municipais claras e seguras de sustentabilidade e saneamento.
Importante também investigar a credibilidade do empreendimento, empreendedores e equipe de arquitetos e engenheiros e seu respectivo conhecimento de práticas ambientais.
Social:
Visualize agora as mesmas casas de veraneio sem uso na maior parte do ano, se depreciando e gerando despesas…
E compare com o mesmo empreendimento imobiliário, gerando emprego e renda, capacitação da mão de obra local, manutenção regular e preventiva, e desenvolvimento e valorização da região e todo seu em torno.
Concluímos, convidando a todos a conhecer a multipropriedade, estude, pesquise, investigue.
Nossa e futuras gerações vão acompanhar a evolução da economia compartilhada, em que o consumo consciente, seja investindo de forma inteligente, sustentável, ou seja evitando desperdícios, vai contribuir para convivermos em harmonia com a natureza, pois dela dependemos e devemos preservá-la, sem demagogia e hipocrisia, com ações reais e práticas.
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- Natural de Porto Alegre, Diogo Só é graduado em Comércio Exterior. Desde de 2004, dedica sua carreira a negócios internacionais, com viagens e clientes em quase 20 países. Em 2019, unindo seu esporte favorito e o sonho de trazer uma piscina de ondas ao Brasil, ingressou no segmento das Propriedades Compartilhadas, como parceiro da Surfland Brasil.