Gestora de fundos de investimento conta com 31 operações de securitizações ou certificados de recebíveis imobiliários (CRI’s) já realizados para empreendimentos fracionados
Um dos destaques em 2020 do IFIX (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários), o principal índice que mostra o desempenho dos fundos de investimentos imobiliários negociados na bolsa brasileira, o fundo HCTR11, da gestora Hectare Capital, trabalhando com certificados de recebíveis imobiliários (CRI’s), possui a maior parte de sua carteira investida em empreendimentos de multipropriedade.
Em entrevista ao Suno Notícias, o sócio e diretor de relação com investidores da Hectare, André Catrocchio, conta como foi a gestora decidiu atuar neste mercado.
Ao todo, o HCTR11 conta atualmente com 31 CRI’s em multipropriedades em seu portfólio, contabilizando 33,1% de sua carteira. Outros investimentos do fundo são: edifícios corporativos, loteamentos, shoppings e as incorporações.
O sócio da Hectare Capital ressalta que o investimento em CRI’s para multipropriedade, um segmento ainda novo é com muito potencial para ser explorado, é um diferencial do HCTR11, já que boa parte dos fundos mencionados pelo IFIX atuam nos setores de shoppings, galpões de logística e hospitais.
“A Hectare surgiu em 2018 como gestora de um fundo imobiliário. Os sócios já vinham trabalhando no setor, mas nenhum deles tinha um nome grande no mercado. Nós precisávamos oferecer algo diferente”, disse André Catrocchio.
De acordo com ele, o objetivo era ser uma gestora independente de ativos alternativos. O alvo da Hectare foi um mercado ainda pouco conhecido, a multipropriedade, com resorts em construção e enormes carteiras de recebíveis, entre eles os empreendimentos com operações de CRI’s da HCTR11 estão o Buona Vitta Resort Spa, em Gramado (RS), o Beach Resort, em Búzios (RJ), e o Resort do Lago Park, em Caldas Novas (GO).
“Começamos a investir nesses ativos a partir de 2019, após a Lei de Multipropriedade, que foi criada no Governo Temer”, explicou Catrocchio ao Suno Notícias. “2020, apesar de todas as dificuldades, foi um ano excepcional para nós. Conseguimos colocar nosso fundo
Um dos pontos levantados pelo sócio da Hectare para aprovação de um projeto que busque o CRI, além da análise da construtora e compradores, “é entender se a região é atraente. Se o projeto tem potencial por si só. Em último caso, o imóvel é minha garantia”, finalizou André Catrocchio.
Fonte: Suno Notícias