Cerca de 62 milhões de empregos no segmento foram perdidos no mundo
O setor de viagens e turismo mundial sofreu uma perda maciça de quase 4,5 trilhões de dólares em meio à pandemia da Covid-19 no ano passado, de acordo com o Relatório de Impacto Econômico anual do Concelho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC).
A contribuição da indústria para o PIB mundial despencou 49,1%, caindo de 9,2 trilhões de dólares em 2019 para U$ 4,7 trilhões em 2020. Além disso, o relatório mostra que os gastos com viagens internacionais caíram 69,4% em 2020, enquanto os gastos com viagens domésticas diminuíram 45%.
“Devemos elogiar as ações imediatas dos governos em todo o mundo por salvarem tantos empregos e meios de subsistência em risco, graças a vários esquemas de retenção, sem os quais os números de hoje seriam muito piores. No entanto, o Relatório de Impacto Econômico anual do WTTC mostra toda a extensão da dor que nosso setor teve de suportar nos últimos 12 meses, que devastou desnecessariamente tantas vidas e negócios, grandes e pequenos”, disse Gloria Guevara, presidente e CEO do WTTC, em comunicado.
O WTTC prevê que os 62 milhões de empregos do segmento de viagens e turismo perdidos em 2020 podem retornar em 2022, se o lançamento global de vacinas continuarem no ritmo e as restrições forem relaxadas. A pesquisa revela que a contribuição de viagens e turismo para o PIB global em 2021 pode aumentar 48,5% ano a ano.
“Com a contribuição do setor para o PIB despencando quase pela metade, é mais importante do que nunca que o setor de viagens e turismo receba o apoio necessário para ajudar a impulsionar a recuperação econômica, que será fundamental para permitir que o mundo se recupere dos efeitos da pandemia “, acrescentou ela.
O Conselho de Viagens e Turismo insiste para os governos em todo o mundo estabelecerem um sistema de teste internacional coordenado e abrangente para eliminar quarentenas para viajantes não vacinados, implementar protocolos aprimorados de saúde e higiene e uso obrigatório de máscara, mudar para avaliações de risco do viajante individual em vez de avaliações de risco do país e fornecer apoio contínuo para o setor na forma de proteção fiscal, de liquidez e para o trabalhador.