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Os riscos do “abre e fecha” para o setor do turismo

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Sérgio Ney Padilha

Diretora do Sindepat, CEO do Hot Beach Olímpia e diretor comercial do Beach Park explicaram os danos causados por uma retomada do setor mal planejada

Maria Laura Saraiva

A instabilidade das reaberturas é motivo de preocupação para as empresas de turismo que temem o desgaste de um possível “abre e fecha” das operações. O assunto foi debatido por Carolina Negri, diretora executiva do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas – (Sindepat), Sérgio Ney Padilha, CEO do Hot Beach Olímpia, e Felipe Lima, diretor comercial do Beach Park, no Painel Digital ‘’Retomada e Reabertura de Parques’’, realizado pela Turismo Compartilhado, nesta segunda-feira, (06/07).

Apesar do desejo e do empenho para voltar com as atividades assim que haja liberação por parte do governo, uma retomada interrompida por piora da situação da pandemia é um cenário que tanto Carolina Negri, Sérgio Padilha e Felipe Lima descrevem como “muito grave”.

Segundo a diretora do Sindepat, a complexidade da estrutura de parques, resorts e hotéis faz com que a situação de abertura e um posterior fechamento se torne complexa. Fatores como a retomada da equipe para o trabalho, o seu treinamento e a compra de insumos básicos para a operação, exigem recursos e energias que, para Carolina, não podem ser desperdiçados agora.

“É claro que ninguém quer voltar e colocar as outras pessoas em risco também. Esse jogo de ‘abre e fecha’ é muito complexo e é preciso ter cuidado”, afirma Carolina Negri.

Sérgio Padilha descreve a situação como “o pior dos mundos”. O CEO do Hot Beach chama a atenção para os mesmos fatores que envolvem gastos elevados, como a retomada da equipe, as adaptações e as reformas e adaptações necessárias na estrutura. Ele afirma que embora o custo de funcionamento tende a aumentar consideravelmente nessa época, a receita logicamente será bem menor com as capacidades de ocupações reduzidas. Custo que ele diz que não deve ser repassado para o cliente. “É um esforço das empresas nesse momento, de rearranjo total. O desafio da gestão é achar um novo ponto de equilíbrio’’.

Saber aguardar o momento adequado de uma abertura segura tanto para parques e resorts quanto para os consumidores é muito importante, segundo Sérgio. “Estamos muito cautelosos: queremos muito abrir, mas não se pode brincar com isso”.

 

Para Felipe Lima, o tempo e custo da retomada é pesado. ‘’Estamos esperando uma certeza de data para reabrir, com as medidas do Governo. O pior cenário é ter de fechar novamente’’.

O diretor do Beach Park aponta que muito pior que o aumento de custos é a perda de volume de clientes e receitas, ‘’pois tem uma capacidade máxima de 50%, mas não é certeza que venderemos tudo’’. Porém, ele também enxerga novas oportunidades de inovações tecnológicas, novos processos, de trabalhos em home office, que impactam na redução de custos. ‘’Vamos trabalhar para saber fazer com menos’’, finaliza.

O painel digital ‘’Retomada e Reabertura de Parques’’ pode ser assistido abaixo:

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