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Erros mais comuns em obras de parques aquáticos

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Muitas vezes por motivos de custos ou falta de conhecimento, alguns empreendedores desenvolvem parques aquáticos e áreas de lazer em resorts de maneira equivocada, ocasionando problemas operacionais, de manutenção e financeiros para os próximos anos


Parques aquáticos em operação são maravilhosos, contando com vários tipos de piscinas, toboáguas e outras atrações. Porém, desenvolver parques aquáticos não é simples. Requer muito estudo, técnica e planejamento. Há a parte de engenharia, de arquitetura, da obra, hidráulica. Um erro na construção de alguma atração pode acarretar mais custos no futuro.
O engenheiro Antônio Carlos Ignácio, sócio-diretor da Construtora Conref Engenharia Piscinas, empresa especializada em projetos e construção de piscinas e parques aquáticos com mais de 25 anos de mercado, aponta os principais erros que empreendedores cometem nos projetos e obras de piscinas e atrações para resorts e parques aquáticos.
‘’Existem vários erros que quando cometidos acarretaram em alto custo de execução ou alto custo de operação, podendo ficar inviável a operação e até causar a falência do empreendimento’’, diz o engenheiro.
De acordo com o diretor da Conref Piscinas, o primeiro erro mais comum é ter um projeto bem elaborado com uma estimativa de custo errada. Outra falha que empreendedores cometem é pensar que qualquer empresa de projetos e instalações pode fazer um projeto de acordo e bem elaborado operacionalmente.

Sócios da CONREF, Kléber Lozano, Antônio Carlos Ignácio e Adailton Pedro da Silva

‘’O maior erro é a estimativa de custo inicial errada, que engana o empreendedor, não mencionando custos menores que somados dão um grande volume. E muitas vezes tentando soluções baratas que têm vida útil curta e requer muita manutenção’’, menciona o engenheiro.
Antônio Carlos Ignácio afirma que pensar que qualquer engenheiro ou construtora pode realizar obras para parques aquáticos no sentido construtivo e operacional é um engano, como também contratar pessoas sem experiência para operação e manutenção.
Ele explica que projetos de parques aquáticos e áreas de lazer devem ser estudados, elaborados e construídos por engenheiros ou empresas especializadas com muita experiência, inclusive na elaboração de projetos estruturais, hidráulicos e de instalações. ‘’Que conhecem ou já visitaram os melhores parques aquáticos do mundo e fábricas de brinquedos aquáticos de todas as partes’’
Outro erro muito comum em construção de parques aquáticos, apontado pelo engenheiro, é procurar os fabricantes de brinquedos aquáticos para elaborar os projetos. ‘’Os fabricantes se interessam em vender seus produtos e com isso elaboram projetos com o máximo de equipamentos possíveis e de valores altos, que muitas vezes não seriam o ideal para o parque’’.

Prazo de retorno do investimento pode ser estendido por erros em projetos


Segundo o sócio-diretor da Conref Piscinas, projetos mal elaborados para parques aquáticos, com contratação de profissionais não qualificados para elaboração, construção, operação e manutenção acarretam em algumas consequências.
‘’Um projeto de instalações errado ou mal dimensionado pode ter um custo baixo de aquisição, mas um alto custo operacional, podendo demandar mal funcionamento do sistema e assim, demandando um longo prazo de retorno de investimento’’, diz Antônio Carlos Ignácio.
O engenheiro explica que projetos executivos mal elaborados ou com excessos de segurança podem acarretar em problemas estruturais sem soluções ou grande custo na execução das obras.
‘’Uma mão de obra sem especialização e barata pode ocasionar desperdícios operacionais e erros graves com alto custo operacional, podendo inviabilizar a operação ou o retorno do investimento’’, afirma ele.
 

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